Da crítica à defesa da mnemotécnica: Nietzsche e a escrita | From critic to defense of mnemotechnique: Nietzsche and the writing

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1980-5934.035.e202325788

Palavras-chave:

Nietzsche, mnemotécnica, escrita, moral, estilística

Resumo

A partir do momento em que a recordação dos fatos deixa de estar vinculada a elementos internos a estes para se associar a signos externos, o esquecimento passa a se instalar. Eis o nascimento da escrita. Com isso, as técnicas de memória são ameaçadas. Nietzsche vê nesta ameaça à mnemotécnica um ganho significativo, pois permite um alívio e higienização mental de toda aquela carga moral que não permite esquecer. Ao perseguirmos este objetivo de desobstruir a mente das suas técnicas de memorização, Nietzsche inaugura uma forma de escrita não centrada no conteúdo, e sim na estilística. Em que medida o expediente estilístico nietzschiano é capaz de superar a mnemotécnica?

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Biografia do Autor

Adilson Felicio Feiler, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE)

Titulação: Professor Doutor em Filosofia Pela PUCRS/Georgetown University

Filiação Acadêmica: Professor do PPG em Filosofia da Unisinos

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Publicado

2023-03-27

Como Citar

Feiler, A. F. (2023). Da crítica à defesa da mnemotécnica: Nietzsche e a escrita | From critic to defense of mnemotechnique: Nietzsche and the writing. Revista De Filosofia Aurora, 35. https://doi.org/10.7213/1980-5934.035.e202325788

Edição

Seção

Fluxo contínuo