Tipología o hermenéutica ¿Tensión fenomenológica en las dos fases de juicio arendtiano?
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.055.AO05Palavras-chave:
Arendt, fenomenología, juicio, hermenéutica, tipologíaResumo
La muerte sorprendió a Arendt sin que pudiera terminar la última parte de La Vida del Espíritu, dedicada al juicio. Ello ha propiciado que, sin una posición definitiva, los interpretes de Arendt hayan dinstinguido dos fases de su teoría del juicio y hayan tratado de explicar la relación entre ambas. La primera fase estaría centrada en el actor, mientras que la segunda refleja la postura del espectador de la acción. Este artículo aborda la cuestión desde una posición fenomenológica, advirtiendo que estas dos fases revelan la tensión del giro hermenéutico de la fenomenología: o bien admitimos la posibilidad de una hermenéutica sin fin para facilitar el ejercicio político del actor, o bien, establecemos ciertos ejemplares de juicio con los que identificar la realidad política, sin poder ir más allá de lo que hemos establecido como tipología.Downloads
Referências
ARENDT, H. Lo que quiero es comprender. Madrid: Trotta, 2010.
ARENDT, H. La promesa de la política. Barcelona: Paidós, 2008.
ARENDT, H. Responsabilidad y juicio. Barcelona: Paidós, 2007a.
ARENDT, H. Karl Marx y la tradición del pensamiento político occidental. Madrid: Encuentro, 2007b.
ARENDT, H. Diario filosófico. Barcelona: Herder, 2006.
ARENDT, H. Ensayos de comprensión 1930-1954, Madrid: Caparrós, 2005.
ARENDT, H. Conferencias sobre la filosofía política de Kant. Barcelona: Paidós, 2003.
ARENDT, H. La vida del espíritu. Barcelona: Paidós, 2002.
ARENDT, H. Los orígenes del totalitarismo. Madrid: Taurus, 1998.
ARENDT, H. Entre el pasado y el futuro. Barcelona: Península, 1996.
ARENDT, H. De la historia a la acción. Barcelona: Paidós, 1995.
ARENDT, H. La condición humana. Barcelona: Paidós, 1993.
ARENDT, H. Sobre la revolución. Madrid: Alianza, 1988. BEINER, R. Ensayo interpretativo. Hannah Arendt y la facultad de juzgar. BEINER, R. (ed.). Conferencias sobre la filosofía política de Kant. Barcelona: Paidós, 2003.
BENHABIB, S. Hannah Arendt and the Redemptive Power of Narrative. In: WILLIAMS, G. (ed.). Hannah Arendt: Critical Assessments of Leading Political Philosophers. New York: Routledge: 2006. v. 1, p. 326-347.
BERNSTEIN, R. Judging the Actor and the Spectator. Philosophical Profiles, p. 221-238, 1986.
BURDON, P. D. Hannah Arendt: on judgment and responsibility. Griffith Law Review, v. 24, n. 2, p. 221-243, 2015. https://doi.org/10.1080/10383441.2015.1058215.
DENNENY, M. The Privilege of Ourselves: Hannah Arendt on Judgment. In: HILL, M. A. (ed.). Hannah Arendt: The Recovery of the Public World. New York: St. Martin's, 1979.
FINE, R. Judgment and the reification of the faculties. A reconstructive reading of Arendt’s Life of Mind. Philosophy and social criticism, v. 34, n. 1-2, p. 155-174, 2007.
GARCÍA, J.; VINOLO, S. Hannah Arendt y Jean-Luc Marion: el acontecimiento y los márgenes de la metafísica. Tópicos, Revista de Filosofía, n. 57, p. 207-234, 2019. https://doi.org/10.21555/top.v0i57.10602019.
GRAY, J. G. The Abyss of Freedom-and Hannah Arendt. In: HILL, M. A. (ed.). Hannah Arendt: The Recovery of the Public World. New York: St. Martin's, 1979.
GRONDIN, J. Le tournant herméneutique de la phénomenologie. Paris: Presses Universitaries de France, 2018.
HEIDEGGER, M. Introducción a la metafísica. Barcelona: Gedisa, 2001.
HILL, M. A. (comp.). Hannah Arendt: The Recovery of the Public World. New York: St Martin’s Press, 1979.
JACOBITTI, S. Hannah Arendt and the Will. Political Theory, v. 16, p. 53-76, 1988.
JASPERS, K. Los grandes filósofos: Los fundadores del filosofar: Platón, Agustín, Kant. Madrid: Tecnos, 1995.
LOBO, M. F. Hannah Arendt y la pregunta por la relación entre el pensamiento y la acción. Buenos Aires: Biblos, 2012.
LÓPEZ, D. M. Hannah Arendt y la crítica de la facultad de juzgar. Tópicos, v. 9, p. 105-128, 2001.
MARION, J. L. La rigueur des choses, entretiens avec Dan Arbib. Paris: Flammarion, 2012.
MARION, J. L. Siendo dado: Ensayo para una fenomenología de la donación. Madrid: Síntesis, 2008a.
MARION, J. L. Sobre la ontología gris de Descartes. Ciencia cartesiana y saber aristotélico en las Regulae, Madrid: Escolar y Mayo, 2008b.
MARION, J. L. Le visible et le révélé. Paris: Cerf, 2005.
MARION, J. L. De surcroît, Études sur les phénomènes saturés. Paris: PUF, 2001.
PASSERIN D'ENTREVES, M. Hannah Arendt. ZALTA, E. N. (ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford: Stanford University, 2014.
PASSERIN D'ENTREVES, M. Arendt’s theory of judgement. In: VILLA, D. (ed.). The Cambridge Companion of Hannah Arendt, New York: Cambridge University Press, 200. p. 245-261.
PÍA LARA, M. Narrating Evil. A postmetaphysical theory of reflective judgment. New York: Columbia University Press, 2007.
RIVERA DE ROSALES, J. Kant y Hannah Arendt. La comunidad del juicio reflexionante. Ideas y Valores, v. 54, p. 1-29, 2005.
STEINBERGER, P. J. Hannah Arendt on Judgment. American Journal of Political Science, v. 34, n. 3, p. 803-821, 1990.
TAYLOR, D. Hannah Arendt on Judgement: Thinking for Politics. International Journal of Philosophical Studies, v. 10, n. 2, p. 151-169, 2002.
VINOLO, S. Dieu n’a que faire de l’être – introduction à l’oeuvre de Jean-Luc Marion. Paris: Germina, 2012.
VINOLO, S. La tentation moderne de Jean-Luc Marion: le scandale de la saturation. Dialogue, v. 55, p. 343-352, 2016.
VINOLO, S. La fenomenología de la donación como relevo de la metafísica. Quito: Pontificia Universidad Católica de Ecuador, 2019.
WELLMER, A. Hannah Arendt on judgment. The unwritten doctrine of reason. BEINER, R.; NEDELSKY, J. (eds.). Judgment, Imagination, and Politics. Lanham: Rowman & Littlefield, 2001. p. 165-181.
WELLMER, A. Hannah Arendt: sobre la revolución. Areté, v. 10, n. 1, p. 67-100, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A autoria permanece com a pessoa autora da obra, que concede à revista e à PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação. O conteúdo publicado será regido pela licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual autoriza o compartilhamento do material, desde que devidamente atribuída a autoria e reconhecida a publicação original nesta revista. O autor compromete a cumprir o que segue:
- A pessoa autora manifesta ciência no que diz respeito ao tratamento dos dados necessários para a execução do presente instrumento, o qual será realizado nos ditames do art. 7º, V, da Lei 13.709/2018, declarando a pessoa autora, que foi devidamente informada da finalidade de utilização de seus dados bem como dos direitos que lhe são inerentes, ficando desde já disponibilizado o seguinte canal de comunicação para esclarecimento de qualquer tipo de dúvida https://privacidade.grupomarista.org.br/Privacidade/
- A pessoa autora, desde já, autoriza a Revista de Filosofia Aurora e a EDITORA PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) a utilizar seu nome e imagem nos materiais de divulgação do objeto deste instrumento, em qualquer formato, mídia e meio de comunicação, bem como para as demais finalidades avençadas neste contrato.
- A pessoa autora afirma que a obra/material é de sua autoria e assume integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- A pessoa autora concede à Revista de Filosofia Aurora e à PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação da obra/material, de forma gratuita e não exclusiva, conforme os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. A pessoa autora mantém integralmente os direitos patrimoniais e morais sobre a obra, podendo utilizá-la livremente em outros contextos, desde que respeitada a atribuição da publicação original.
- A PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- A pessoa autora autoriza a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor durante o processo de submissão e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela Revista de Filosofia Aurora, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.


