Discursos y recorridos en la corporalidad del tiempo-espacio
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.31.053.AO03Palavras-chave:
tiempo-espacio, esquematismo kantiano, diagramatismo foucaultiano, Aufklärung, cuerpo, poesíaResumo
La filosofía del Kant pone de manifiesto, como él mismo lo expresó, un “despertar del sueño dogmático”, lo cual es fundamentado por un giro copernicano en la filosofía occidental. Este artículo despliega algunas reflexiones sobre este giro filosófico que puede ser entendido en el vínculo entre cuerpo, tiempo-espacio y lenguaje, donde las fórmulas poéticas: el tiempo se sale de sus goznes, yo soy otro y lo más profundo de lo humano es la piel, permiten abrir un panorama comprensivo sobre el problema de la razón, el entendimiento y la sensibilidad de la estética trascendental kantiana. Por ello, el giro copernicano preconizado por Kant se guía por su premisa según la cual “sólo conocemos de las cosas lo que nosotros mismos ponemos en ellas” (Crítica de la razón pura), derivando en el problema sobre las condiciones de posibilidad del conocimiento expresadas en la relación entre cuerpo, tiempo-espacio y lenguaje. Desde este último punto de vista, se plantea un análisis del esquematismo kantiano y del diagramatismo foucaultiano en lo que podría ser pensado como lo que late en la corporalidad de un habitar el mundo en aquello que proyectamos de nosotros mismos en los márgenes del lenguaje.
Downloads
Referências
ADORNO, T. Dialéctica negativa. La jerga de la autenticidad. Madrid: Akal, 2005.
ARENDT, H. Eichmann en Jerusalén. Un estudio acerca de la banalidad del mal. Barcelona: Lumen, 2003.
BADIOU, A. L´Étique. Essai sur la conscience du Mal. París: Hatier, 2003.
BAUMAN, Z. Modernidad y holocausto. Madrid: Ediciones Sequitur, 2015.
BENJAMIN, W. La obra de arte en la época de su reproductibilidad técnica. México: Editorial Ítaca, 2003.
BERGER, J. Modos de ver. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2016.
BARTHES, R. La Torre Eiffel: textos sobre la imagen. Barcelona: Paidós, 2001.
CASTRO HERNÁNDEZ, J. C. ¿Una filosofía del cuerpo en Kant?: una aproximación estético-antropológica. Praxis Filosófica, n. 28, p. 169-180, 2009.
CSORDAS, T. J. “Modos somáticos de atención. In: CITRO, S. Cuerpos plurales. Antropología de y desde los cuerpos. Buenos Aires: Biblos, 2010. p. 83-104.
CSORDAS, T. J. Introduction: the body as representation and being-in-the- world. In: CSORDAS, T. J. (ed.). Embodiment and experience: the existential ground of culture and self. Cambrigde: Cambrigde University Press, 1994.
DIDI-HUBERMAN, G. Imágenes pese a todo. Memoria visual del holocausto. Barcelona: Paidós, 2004.
DEBRAY, R. Vida y muerte de la imagen. Historia de la mirada en Occidente. Barcelona: Paidós, 1994.
DELEUZE, G. Foucault. Barcelona: Paidos, 1987.
DELEUZE, G. Crítica y clínica. Barcelona: Anagrama, 1997.
DELEUZE, G. La lógica del sentido. Barcelona: Barral Editores, 1970.
DELEUZE, G. El pliegue. Leibniz y el barroco. Barcelona: Paidós, 1989.
ESCRIBANO, X. Fenomenología y antropología de la corporalidad en Bernhard Waldenfels. Ética & Política, v. XIII, n. 1, p. 86-98, 2011.
FERRATER MORA, J. Esquematismo kantiano. In: FERRATER MORA, J. Diccionario de Filosofía. Tomo II. Barcelona: Ariel, 1998, p. 1106.
FOUCAULT, M. ¿Qué es la ilustración? Revista Colombiana de Psicología, n. 4, p. 12-19, 1995.
FOUCAULT, M. Omnes et singulatim: hacia una crítica de la razón política. In: FOUCAULT, M. La vida de los hombres infames. Ensayos sobre desviación y dominación. Madrid: La Piqueta, 1990. p. 265-306.
GREIFF, L. de. Obras Completas. Medellín: Aguirre Editores, 1960.
HEIDEGGER, M. La época de la imagen del mundo. Anales de la Universidad de Chile, n. 111, p. 259-289, 1958.
JACOB, F. El juego de lo posible. Barcelona: Grijalbo, 1981.
KANT, E. Critica de la razón pura. Madrid: Grupo Santillana Ediciones, 1998[1781].
KANT, E. Respuesta a la pregunta: ¿qué es la Ilustración? In: KANT, E. ¿Qué es la Ilustración? Medellín: Universidad de Antioquia, 2015[1784].
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenología de la percepción. Barcelona: Editorial Planeta-Agostini, 1984.
NEVEUX, O. El estado de víctima: algunos cuerpos en la escena teatral contemporánea. In: HABER, S. et al. Cuerpos dominados, cuerpos en disputa. Buenos Aires: Nueva Visión, 2007, p. 115-126.
ORTEGA y GASSET, J. Meditación sobre la técnica. In: ORTEGA y GASSET, J. Obras Completas, volumen V. Revista de Occidente, Madrid, p. 551-605. 1996.
RIMBAUD, A. Iluminaciones seguidas de Cartas al vidente. Madrid: Hiperión, 2014.
SERRES, M. Traición: la thanatocracia. Ciencias Sociales y Educación, v. 1, n. 2, p. 189-215, jul./dec. 2012.
SERRES, M. París 1800. In: MICHEL, S. Historia de las ciencias. Madrid: Cátedra, 1991. p. 381-409.
SERRES, M. Estatuas. El segundo libro de las fundaciones. Paris: Flammarion. Trad. Maria Cecilia Gómez. Medellín: Universidad Nacional, 1989.
SONTAG, S. Ante el dolor de los demás. Madrid: Santillana Ediciones Generales, 2003.
VALÉRY, P. La idea fija. Madrid: Visor, 1988.
ŽIŽEK, S. Sobre la violencia. Bogotá: Editorial Planeta Colombiana, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A autoria permanece com a pessoa autora da obra, que concede à revista e à PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação. O conteúdo publicado será regido pela licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual autoriza o compartilhamento do material, desde que devidamente atribuída a autoria e reconhecida a publicação original nesta revista. O autor compromete a cumprir o que segue:
- A pessoa autora manifesta ciência no que diz respeito ao tratamento dos dados necessários para a execução do presente instrumento, o qual será realizado nos ditames do art. 7º, V, da Lei 13.709/2018, declarando a pessoa autora, que foi devidamente informada da finalidade de utilização de seus dados bem como dos direitos que lhe são inerentes, ficando desde já disponibilizado o seguinte canal de comunicação para esclarecimento de qualquer tipo de dúvida https://privacidade.grupomarista.org.br/Privacidade/
- A pessoa autora, desde já, autoriza a Revista de Filosofia Aurora e a EDITORA PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) a utilizar seu nome e imagem nos materiais de divulgação do objeto deste instrumento, em qualquer formato, mídia e meio de comunicação, bem como para as demais finalidades avençadas neste contrato.
- A pessoa autora afirma que a obra/material é de sua autoria e assume integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- A pessoa autora concede à Revista de Filosofia Aurora e à PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação da obra/material, de forma gratuita e não exclusiva, conforme os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. A pessoa autora mantém integralmente os direitos patrimoniais e morais sobre a obra, podendo utilizá-la livremente em outros contextos, desde que respeitada a atribuição da publicação original.
- A PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- A pessoa autora autoriza a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor durante o processo de submissão e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela Revista de Filosofia Aurora, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.


