SCHOPENHAUER, WITTGENSTEIN E A RECUSA DA RAZÃO PRÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.7213/rfa.v19i25.1174Resumo
Admitindo como ponto de partida que o primeiro Wittgenstein
herda de Schopenhauer a radical dissociação entre o campo da
representação lógica do mundo e a dimensão da vontade humana,
este trabalho tem como objetivo mostrar de que maneira a
apropriação, em campo inédito, daquela radical dissociação,
termina por produzir, na obra-prima de Wittgenstein, o mesmo
resultado originalmente alcançado pelo mestre alemão: a recusa
de uma razão prática de feição kantiana.
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