Psicologia do testemunho

Autores

  • Graziella Ambrosio Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.01.002.AO08

Palavras-chave:

Psicologia jurídica. Psicologia do testemunho. Testemunha. Psicologia. Prova testemunhal.

Resumo

O testemunho de uma pessoa sobre um fato depende, essencialmente, de como ela percebeu esse acontecimento, de como sua memória o armazenou e o evocou e, ainda, do modo como esse fato pode ser expresso. Sobre esses processos psíquicos (percepção, memória e expressão) atuam uma série de fatores externos e internos ao indivíduo, como hábito, automati smo, memória temporal e tendência afeti va. Nesse senti do, a análise prévia do ti po de personalidade e das relações afeti vas da testemunha permite verifi car se o testemunho será ou não imparcial. Em outras palavras, é desvendar a intenção do testemunho, que pode ser vingança, compaixão, afeto, egoísmo, etc., podendo o interrogador aplicar técnicas, como o método centrípeto, para obter o exato esclarecimento dos fatos. Embora nenhum testemunho seja perfeito, é possível aferir o grau de fi dedignidade do relato da testemunha por meio dos instrumentos de análise psicológica.

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Biografia do Autor

Graziella Ambrosio, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, SP

Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
(USP), Mestranda em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP), São Paulo, SP

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Publicado

2010-07-01

Como Citar

AMBROSIO, G. Psicologia do testemunho. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 1, n. 2, p. 395–407, 2010. DOI: 10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.01.002.AO08. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/direitoeconomico/article/view/6287. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos