Psicologia do testemunho
DOI:
https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.01.002.AO08Palabras clave:
Psicologia jurídica. Psicologia do testemunho. Testemunha. Psicologia. Prova testemunhal.Resumen
O testemunho de uma pessoa sobre um fato depende, essencialmente, de como ela percebeu esse acontecimento, de como sua memória o armazenou e o evocou e, ainda, do modo como esse fato pode ser expresso. Sobre esses processos psíquicos (percepção, memória e expressão) atuam uma série de fatores externos e internos ao indivíduo, como hábito, automati smo, memória temporal e tendência afeti va. Nesse senti do, a análise prévia do ti po de personalidade e das relações afeti vas da testemunha permite verifi car se o testemunho será ou não imparcial. Em outras palavras, é desvendar a intenção do testemunho, que pode ser vingança, compaixão, afeto, egoísmo, etc., podendo o interrogador aplicar técnicas, como o método centrípeto, para obter o exato esclarecimento dos fatos. Embora nenhum testemunho seja perfeito, é possível aferir o grau de fi dedignidade do relato da testemunha por meio dos instrumentos de análise psicológica.
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