Foucault, O Sobrinho de Rameau e a parrhesía: da verdade da loucura à loucura da verdade

Autores

  • Márcio Sales Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.6166

Resumo

Em seus últimos cursos no Collège de France, Foucault dedica uma atenção especial ao conceito de parrhesía. Trata-se de uma experiência viva na cultura greco-romana, que ele analisa em meios às técnicas de produção dos modos de subjetivação. No ensaio de si, como forma de cuidado de si, os antigos submetiam a vida à prova por meio do exercício corajoso da verdade. A parrhesía é, pois, o dizer-verdadeiro que faz da vida um campo de experimentação. No contexto dessas análises, Foucault não cessa de se referir às suas obras anteriores e de situá-las a partir dos problemas que se ocupa na presente ocasião. É assim que inscreve seus outros trabalhos na temática da subjetividade e da verdade. Acompanhando esta releitura, arrisco aqui uma aproximação, bastante pontual, entre a noção de parrhesía e o livro O Sobrinho de Rameau, de Denis Diderot, a partir da abordagem deste texto feita por Foucault em História da loucura.

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Publicado

2012-05-04

Como Citar

Sales, M. (2012). Foucault, O Sobrinho de Rameau e a parrhesía: da verdade da loucura à loucura da verdade. Revista De Filosofia Aurora, 24(34), 313–331. https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.6166