Una negación sin negatividad: la afirmación entre Lacan y Deleuze
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.33.058.DS07Palavras-chave:
Afirmación. Diferencia. Negación. Psicosis. VerneinungResumo
El objetivo del presente artículo consiste en exponer el modo en el cual Lacan y Deleuze pueden contribuir a delinear una hipótesis sobre el estatuto de la afirmación. Pese a que tradicionalmente se ha tratado de mantener una separación estricta entre ambos pensamientos, mostraremos que existe la posibilidad de exponer una afirmación radicalizada, que pondría a ambos en la pista de un pluralismo abierto a las diferencias singulares no reducibles a una identidad dominante. En ambos casos, ello supondría una puesta en entredicho y una reformulación de la negación. La lectura desarrollada por Lacan a partir del comentario hegeliano de la Verneinung, llevada a cabo por Jean Hyppolite, permite entender cómo la negatividad abre más bien cierto tipo de afirmación, que quizá anticipa la formulación de una ontología de la diferencia, como la que Deleuze advierte en Hyppolite contra Hegel. Intentaremos mostrar que dicha afirmación se produce conceptualmente al momento de elaborar cierta destitución del problema de la negatividad. En su mutuo refuerzo, advertiremos que se puede pensar una potencia de afirmación de la diferencia, apoyada en esta alianza entre una teoría elaborada desde preocupaciones clínicas (la clínica de las psicosis, en particular) y un pensamiento obstinado en sustraer a la diferencia de la negatividad.
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