Biopolítica y fuerza de trabajo. Virno lee a Foucault entre Aristóteles y Marx
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.057.AO02Palavras-chave:
VIRNO – BIOPOLÍTICA – FUERZA DE TRABAJO – ARISTÓTELES – MARX - FOUCAULTResumo
El presente artículo se propone analizar la manera en que el filósofo italiano Paolo Virno piensa el concepto foucaulteano de biopolítica -que considera un corolario del concepto marxiano de fuerza de trabajo-, haciendo emerger la influencia que tiene en esa lectura no sólo Marx, sino también Aristóteles. En la primera parte abordaremos algunos trabajos de Michel Foucault de la primera mitad de los años 70 donde el filósofo francés sistematiza las nociones de “biopolítica de la población” y “anatomopolítica del cuerpo”, de los cuales encontramos huellas en Virno, aún sin ser citados explícitamente por el autor. Posteriormente, nos centraremos en la peculiar lectura que Virno ofrece de los conceptos aristotélicos de potencia y acto, en particular por lo que concierne a la temporalidad de la potencia, en el marco de la cual el filósofo propone complicar el esquema binario aristotélico potencia-acto, introduciendo un tercer elemento: los actos potenciales. Finalmente, colocaremos esta reflexión en el horizonte marxiano, abordaremos el concepto de fuerza de trabajo y la escisión constitutiva que lo atraviesa, separando su dimensión estática de su dimensión dinámica (potencial). La hipótesis que intentaremos verificar es que la lectura de Aristóteles es clave para entender la manera en que Virno considera estrechamente imbricadas biopolítica y fuerza de trabajo.
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