Pseudónimos: ¿identidad metafísica o artística?
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.33.058.AO03Palavras-chave:
nombres, designadores rígidos, pseudónimos.Resumo
Pese a su uso e importancia, no hay investigaciones semánticas sobre los pseudónimos. Aunque resulta claro que los nombres ficticios son importantes en la definición de la identidad de un artista, no ha habido mayor investigación sobre el rol que desempeñan. Aquí, justamente intento mostrar que son fundamentales en el arte, porque permiten crear la identidad de un personaje, pero ello ocurre principalmente en el mundo social. Dada la escasez de investigaciones sobre los pseudónimos y sobre su conexión con la identidad, este artículo muestra: i) que no pueden ser designadores rígidos kripkeanos; ii) que la identidad que conllevan es puramente artística, y no metafísica. En la primera sección, apoyo parte de la propuesta de Kripke acerca de los designadores rígidos: los nombres propios, como tales designadores, deben analizarse a la luz de los mundos posibles; esto es, en términos de cómo podrían haber resultado las cosas de otra manera. En la segunda sección, examino los antecedentes y las consecuencias de que dichos nombres sean designadores rígidos. En la tercera, en cambio, argumento que los pseudónimos no pueden ser designadores rígidos como los nombres propios. Dicha conclusión es alcanzada a partir de la variación de un experimento mental kripkeano, uno que versa sobre Dios y el esfuerzo de Él para crear objetos. En la sección final muestro que los pseudónimos, en vez de designar rígidamente, crean personajes en el mundo social. Por ello la identidad que conllevan no es interna a los objetos; por el contrario, es un tipo de identidad que solo pertenece al mundo social.
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