Impotencia y tiempo en los escritos de juventud de Simone Weil
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980.5934.31.052.A003Palavras-chave:
Simone Weil, tiempo, pensamiento, existencia, experienciaResumo
Si bien la concepción del tiempo de la joven Simone Weil adopta los parámetros generales de Kant para dar cuenta de la experiencia humana, establece no obstante elementos problemáticos, conducentes a vislumbrar en la primera filosofía weiliana la posibilidad de un nexo epistemológico directo, aunque reducido, entre sujeto y naturaleza en sí. En efecto, la afirmación de Lagneau, que destaca la existencia de una dimensión expresiva del tiempo como marca que revela la impotencia radical del hombre, le permitirá a Weil reevaluar la condición cognoscitiva y existencial del sujeto kantiano. Asimismo, es a partir de esta consciencia de los límites estructurales impuestos por el tiempo al hombre, lo que llevará a S. Weil a replantear, bajo una nueva perspectiva, el mecanismo cartesiano del cogito ergo sum, con miras a descifrar el papel determinante que juega el tiempo en las condiciones de posibilidad del pensamiento.
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