Imperalismo, desenvolvimento econômico e degradação ambiental: uma análise da crise ecológica sob a perspectiva dictômica centro-periferia
DOI:
https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v8i3.8678Palabras clave:
desenvolvimento econômico, imperalismo, marxismo, meio ambiente, ecologia.Resumen
O presente artigo trata do modelo de desenvolvimento econômico predominante no sistema capitalista e aponta as consequências ambientais negativas que decorrem desse e afetam as regiões globais periféricas. Para tanto, realizou-se um resgate histórico que abrangeu as práticas dos países imperialistas na modernidade e observou-se a degradação ambiental no âmbito internacional. Ademais, adotou-se o método de abordagem materialista histórico-dialético e o instrumental teórico marxista para a análise da crise socioambiental, com o auxílio de documentação indireta enquanto técnica de pesquisa. Em sede conclusiva, verificou-se que a territorialização dos impactos ambientais negativos é um efeito intrínseco ao capitalismo imperialista no período globalizado, que especialmente ocorre em detrimento dos países pobres e pode ser explicada em razão de relações de exploração social e ambiental ao longo da história, que culminaram no arranjo sociopolítico e econômico internacional da contemporaneidade.
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