A nova regulação do sistema financeiro face à crise econômica mundial de 2008
DOI:
https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.04.002.AO02Keywords:
Regulação financeira. Crise econômica. Globalização.Abstract
A finalidade da nova regulação é garantir uma maior estabilidade do sistema financeiro,após décadas de flexibilização das leis que permitiu a existência de práticas fraudulentas eabusivas que levaram o capitalismo à beira do colapso. O nosso objetivo neste trabalho éestudar como está sendo realizada a construção desta nova regulação diante das falhas quea crise de 2008 tornou explícitas. O encontro da ciência econômica com a ciência jurídica sedá a partir da necessidade de se maximizar o bem-estar social em um mundo onde os recursossão escassos. Neste sentido diversos autores desenvolveram seus estudos, criando teorias a respeito da intervenção estatal na economia. No presente artigo, as perspectivas teóricas serão analisadas em conjunto com os fatos que se seguiram à crise de 1929 – a única comparável à atual crise – para então nos debruçarmos sobre os autores contemporâneos e seus estudos a respeito do complexo modelo econômico mundial de mercados aber-tos e globalizados, e das origens da crise de 2008. As questões principais são os meios e os fins pelos quais deve se dar a intervenção estatal na economia atualmente, e quais são os pontos centrais da nova regulação.Downloads
References
ARAGÃO, A.S. Agências reguladoras e a evolução do direito administrativo econômico. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
BRESSER-PEREIRA, L.C. The global financial crisis and a new capitalism? Journal of Post Keynesian Economics, v. 32, n 04, p. 499-534, 2010.
______. Globalization, nation-state and catching up. Brazilian Journal of Political Economy, vol. 28, no 4 (112), pp. 557-577, out.-dez./2008.
CARVALHO, F.J.C. Inovação financeira e regulação prudencial: da regulação de liquidez aos acordos da Basileia. In: SOBREIRA, R.(Org.) Regulação Financeira e Bancária. São Paulo: Atlas, 2006.
______. Reforma financeira norte-americana: a lei Dodd-Frank. Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Rio de Janeiro: ANBIMA, 2011.
COASE, R.H. The new institutional economics. Journal of Institutional and Theorical Economics. n. 140, p. 229-231, mar. de1984.
FARIA, J. E. A globalização econômica e sua arquitetura jurídica (10 tendências do Direito Contemporâneo). Revista da Academia Judicial, ano 01, n.0 (edição comemorativa), p. 41-59, 2010.
GIDDENS, A. Para além da Esquerda e da Direita. São Paulo: UNESP, 1996.
GREENSPAN, A. O mapa e o território: risco, natureza humanae o futuro das previsões. 1 ed. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2013.
KEYNES, J. M. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
KRUGMAN, P. A crise de 2008 e a economia da depressão. 1 ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2009.
MESQUITA M.;TOROS,M. Considerações sobre a atuação do Banco Central na Crise de 2008. Trabalhos para Discussão n°202, p. 01-39, Brasília: mar.de 2010.
MINC, A. As vantagens da globalização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
MINSKY, H. Stabilizing an unstable economy. Yale: New Haven, 1986.
POSNER, Richard. Economic Analysis of Law. 7 ed. Aspen, 2007.
STIGLITZ, J. E. Information and economic analysis: a perspective. Economic Journal,v. 95 (o), Supl., p.21-41, 1985.
WOLF, M. A reconstrução do sistema financeiro global. 1 ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2008.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this Journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the Journal of Economic and Socio-Environmental Law the right of first publication with the article simultaneously licensed under the Creative Commons - Attribution 4.0 International which allows sharing the work with recognition of the authors and its initial publication in this Journal.
- Authors are able to take on additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this Journal (eg.: publishing in institutional repository or as a book), with a recognition of its initial publication in this Journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish their work online (eg.: in institutional repositories or on their personal website) at any point before or during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of the published work (see the Effect of Open Access).