Psicologia do juiz

Autores

  • Graziella Ambrosio PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.03.002.AO08

Palavras-chave:

Psicologia jurídica, psicologia do juiz, personalidade do juiz, sentença.

Resumo

Todo julgamento reflete, inevitavelmente, a personalidade do juiz. Por isso, além de conhecimentos teóricos, o magistrado deve compreender os fatores conscientes e inconscientes que interferem na sentença, pois, como qualquer ser humano, está vulnerável a diversos sentimentos. Esse conhecimento evitará ele rejeite ou aceite, de imediato, os argumentos das partes porque destoantes de suas crenças e valores, bem como possibilitará a adoção de novos pensamentos conforme exija o caso concreto. A personalidade do juiz pode explicar diversos comportamentos, tais como, dificuldade em condenar, atitudes agressivas, falta de paciência, constante posição defensiva, medo, otimismo exagerado, superficialidade, humor instável, etc. Por outro lado, o magistrado está sujeito a mecanismos psíquicos de defesa, como perda de atenção, esquecimento ou desconsideração de detalhes, quando se vê diante de temas ou situações que lhe ocasionam sofrimento psíquico. Da mesma forma, experiências anteriores do juiz podem interferir na sentença, gerando comportamentos favoráveis ou desfavoráveis. Por isso, ele deve desenvolver a capacidade de conter dentro de si, durante certo tempo, suas próprias angústias e sentimentos difíceis que lhe forem despertados pelo processo

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Referências

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Publicado

2012-07-01

Como Citar

AMBROSIO, G. Psicologia do juiz. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 491–503, 2012. DOI: 10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.03.002.AO08. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/direitoeconomico/article/view/6230. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos