Indigenous land demarcation, traditional knowledge, and biodiversity in Brazil

Autores

  • Douglas Oliveira Diniz Gonçalves Universidade Tiradentes
  • Fran Espinoza Universidade Tiradentes
  • Dimas Pereira Duarte Júnior Universidade Tiradentes

DOI:

https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v12i1.26725

Palavras-chave:

biodiversity, traditional knowledge, indigenous lands demarcation, land right, Xingu seeds network.

Resumo

Since the colonization of Brazil, both indigenous peoples and the nature are exploited, destroyed and appropriated for the sake of an economic model based on the accumulation of natural resources and products. Now faced with an environmental crisis, these destroyed worlds and diminished peoples and its practices emerge as potential sources for the protection and recovery of nature and biodiversity. Following this premise, the objective of the present study is to verify the potential role of indigenous lands demarcation on the protection of biodiversity in Brazil. The hypothesis planted is that the realization of indigenous peoples' land right can provide both conservation and recovery of biodiversity. In this study, the qualitative method was applied by assuming an interdisciplinary approach, with emphasis on law and sociology. Thus, it is concluded that the land right, when actually granted through the demarcation of Indigenous Lands, influences the conservation of biodiversity both directly and indirectly.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Douglas Oliveira Diniz Gonçalves, Universidade Tiradentes

Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes (Aracaju - SE, Brasil). Graduado em Direito pela mesma universidade. Membro do Grupo de Pesquisa “Políticas públicas de proteção aos direitos humanos" e do grupo de cultura e extensão “Desenvolvimento e direitos dos povos indígenas” (FDUSP/DPI). E-mail: [email protected]

Fran Espinoza, Universidade Tiradentes

Professor Titular do Mestrado em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes (Aracaju – SE, Brasil). Doutor em Estudos Internacionais e Interculturais pela Universidade de Deusto (Bilbao, Espanha), reconhecido pela Universidade Federal do Ceará (Fortaleza - CE, Brasil). Pós-doutorado em políticas públicas na Universidade Federal do Paraná (Curitiba – PR, Brasil). Mestre em Estudos Internacionais de Paz, Conflito e Desenvolvimento pela Universidade Jaume I (Castellón de la Plana, Espanha). E-mail: [email protected]

Dimas Pereira Duarte Júnior, Universidade Tiradentes

Professor do Mestrado em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes (Aracaju - SE, Brasil). Doutor em Ciências Sociais e Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (São Paulo - SP, Brasil). Mestrado em Filosofia Política pela Universidade Federal de Goiás (Goiânia - GO, Brasil). Graduação em Direito pela Universidade Católica de Goiás (Goiânia - GO, Brasil). E-mail: [email protected]

Referências

ABRAMOVAY, Ricardo. Prefácio. In: VILLAS-BÔAS, André et al. Xingu: histórias dos produtos da floresta. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017.

ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016.

BENSUSAN, Nurit. O marco legal e a erosão dos direitos. In: Instituto Socioambiental - ISA. Povos indígenas no Brasil 2011/2016. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017. p.86-88.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988.

DENEVAN, William Maxfield. The Native Population of the Americas in 1492. 2.ed. Madison: University of Wisconsin, 1992.

DUSSEL, Enrique. 1492: el encubrimiento del otro: hacia el origen del mito de la modernidad. La Paz: CLACSO, 1994.

EQUADOR. Constitución de la República del Ecuador. Promulgada em 20 de outubro de 2008.

GENTILI, Pablo. Amazonas: vidas en peligro. Pueblos indígenas de Brasil. Buenos Aires: CLACSO, 2019.

GONÇALVES, Douglas Oliveira Diniz. ESPINOZA, Fran. DORNELLES, Carla Jeane Helfemsteller Coelho. Povos indígenas e meio ambiente: o conflito aparente de direitos no caso povos Kaliña e Lokono versus Suriname. Revista Direitos Culturais, Santo Ângelo, v. 15, n. 36, mai/ago, 2020. p. 307-327.

GROSFOGUEL, Ramón. Caos sistémico, crisis civilizatoria y proyectos descoloniales. Tabula Rasa. Bogotá, n. 25, p.153-174, julio-diciembre, 2016.

HARARI, Isabel. Rede de Sementes do Xingu completa dez anos de história. Instituto Socioambiental. 10 jul. 2017. Disponível em: < https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/rede-de-sementes-do-xingu-completa-dez-anos-de-historia > Acesso em: 5 nov. 2019.

HIRA, Sandew. El largo recorrido de decolonizar la mente en Latinoamérica. Tabula Rasa. Bogotá, n. 25, p.175-194, julio-diciembre, 2016.

INSTITUTO DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA. Amazônia em chamas: onde está o fogo. Nota técnica do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Brasília, Set. 2019.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos indígenas no Brasil 2011/2016. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017.

KAWAIWETE, Wisio. “Antes do contato a terra era tão aberta...” In: Instituto Socioambiental - ISA. Povos indígenas no Brasil 2011/2016. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017. p.26-29.

KOPENAWA, Davi. ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das letras, 2015.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das letras, 2019.

LATOUCHE, Serge. Sobrevivir al desarrollo. De la descolonización del imaginario económico a la construcción de una sociedad alternativa. 2 ed. Barcelona: Icaria, 2009.

LEVIS, Carolina et al. Persistent effects of pre-Columbian plant domestication on Amazonian forest composition. Science, n.355, p.925-931, mar. 2007.

LLANOS-HERNÁNDEZ, Luis. El concepto del territorio y la investigación en las Ciencias Sociales. Chapingo: Agricultura, Sociedad y Desarrollo, v.7, n.3, 2010. p.207-220.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios: Rio de Janeiro, n.32, p.122-151. 2016.

NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre Diversidade Biológica. Assinado em 5 de junho de 1992.

OLIVEIRA, João Pacheco de. Terras indígenas: uma avaliação preliminar de seu reconhecimento oficial e de outras deslinações sobrepostas. In: Terras Indígenas do Brasil. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1987.

PLEYERS, Geoffrey. Movimientos sociales en el siglo XXI: perspectivas y herramientas analíticas. Buenos Aires: CLACSO, 2018.

SÁNCHEZ RUBIO, David. Derechos humanos, no colonialidad y otras luchas por la dignidad: una mirada parcial y situada. Campo Jurídico, vol. 3, n. 1, 2015, p.181-213.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Boaventura: os conceitos que nos faltam. Direitos Humanos, Democracia, Paz e Progresso terão se transformado em biombos para ocultar um mundo desigual, violento e alienado? Mas como superá-los? Outras palavras, São Paulo, 05 ago. 2018. Disponível em: < https://outraspalavras.net/sem-categoria/boaventura-os-conceitos-que-nos-faltam/ > Acesso em: 11 nov. 2019.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Democratizar el território, democratizar el espacio. [Entrevista concedida a] Susana Caló. Centro de Estudios Sociales, Coimbra, 2012. Disponível em: <http://contested-cities.net/CCmadrid/democratizar-el-territorio-democratizar-el-espacio-boaventura-de-sousa-santos/> Acesso em: 08 jul. 2019.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Desigualdad, exclusión y globalización: hacia la construcción multicultural de la igualdad y la diferencia. Revista de Interculturalidad. Santiago, Universidad de Chile, n. 1, 2005. p.9-44.

SANTOS, Boaventura de Sousa. La Globalización del Derecho: los Nuevos Caminos de la Regulación y la Emancipación. Bogotá: IlSA, Universidad Nacional de Colombia, 1998.

SANTOS, Boaventura de Sousa. MENESES, Maria Paula G. NUNES, João Arriscado. Para ampliar o cânone da ciência: a diversidade epistemológica do mundo. In: SANTOS, Boaventura de Sousa. Semear outras soluções. Os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Porto: Edições Afrontamento, 2004. p. 19-101.

SANTOS, Laymert Garcia dos. Saber Tradicional x Saber Científico. In: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos indígenas no Brasil 2001/2005. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2006. p.89-91.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 41 ed. São Paulo: Malheiros, 2018.

URZEDO, Danilo Ignacio de. SILVA, Dannyel Sá Pereira da. JUNQUEIRA, Rodrigo Gravina Prates. SOUZA, Bruna Dayanna Ferreira de. Sementes de resistência e frutos de transformação. In: VILLAS-BÔAS, André et al. (orgs.) Xingu. histórias dos produtos da floresta. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017. p.155-172.

URZEDO, Danilo Ignacio de. SILVA, Dannyel Sá Pereira da. JUNQUEIRA, Rodrigo Gravina Prates. ARAÚJO, Claudia Alves de. Diversidade social e integração. In: VILLAS-BÔAS, André et al. (orgs.) Xingu. histórias dos produtos da floresta. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017. p.173-208.

Publicado

2021-09-10

Como Citar

Gonçalves, D. O. D., Espinoza, F., & Duarte Júnior, D. P. (2021). Indigenous land demarcation, traditional knowledge, and biodiversity in Brazil. Revista De Direito Econômico E Socioambiental, 12(1), 216–234. https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v12i1.26725

Edição

Seção

Artigos