Meio ambiente do trabalho. Os rituais do sofrimento e as mortes lentas no trabalho: o embate entre a teoria jurídico-trabalhista clássica e a teoria jurídico-trabalhista crítica no contexto da “reforma trabalhista”

Autores

  • Everaldo Gaspar Lopes de Andrade Faculdade de Direito do Recife (Brasil)
  • Fernanda Barreto Lira Universidade Federal do Pernambuco (Brasil)
  • Jailda Eulídia da Silva Pinto Universidade Federal do Pernambuco (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v8i3.19183

Palavras-chave:

movimentos sociais, teorias dos movimentos sociais, teoria jurídico-trabalhista crítica, espíritos do capitalismo, reforma trabalhista.

Resumo

Meio ambiente e adoecimento no trabalho têm sido abordados pela teoria jurídico-trabalhista clássica por meio de uma visão apenas dogmática. Aqui, porém, serão retratados através da história operária, do diálogo entre a teoria jurídico-trabalhista crítica e as demais teorias sociais, do ponto de vista dos movimentos sociais e das teorias dos movimentos sociais. Logo, a neutralização do avanço das enfermidades psicofísicas – que se transformam ao longo do industrialismo -, só pode ser encarada por meio dos movimentos coletivos ou da superação das crises do sindicalismo. Assim, através de uma versão analítica que põe em relevo os movimentos sociais e faz uma opção dentre as teorias dos movimentos sociais, um corte epistemológico que privilegia o Direito Sindical sobre o Direito Individual e não atribui apenas aos chamados poderes instituídos a capacidade de impedir os avanços das patologias sociais que afetam o mundo do trabalho, torna-se possível rejeitar a “Reforma Trabalhista”, que agride os fundamentos do Direito do Trabalho e a Constituição do país.

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Biografia do Autor

Everaldo Gaspar Lopes de Andrade, Faculdade de Direito do Recife (Brasil)

Professor da Faculdade de Direito do Recife (Recife – PE, Brasil). Doutor em Direito pela Universidade de Deusto, Espanha. Membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho. E-mail: [email protected]

Fernanda Barreto Lira, Universidade Federal do Pernambuco (Brasil)

Professora dos cursos de pós-graduação em Direito do Trabalho – especialização – da Escola da Magistratura Trabalhista da 6.ª Região e da pós-graduação em Educação na Uniersidade Federal de Pernambuco (Recife – PE, Brasil). Mestra e Doutora em Direito pela Universidade Federal Pernambuco. Integra a Academia Pernambucana de Direito do Trabalho e o Instituto Ítalo-Brasileiro de Direito do Trabalho. E-mail: [email protected]

Jailda Eulídia da Silva Pinto, Universidade Federal do Pernambuco (Brasil)

Doutoranda e Mestra em Direito pela Universidade Federal do Pernambuco (Recife – PE, Brasil). Especialista em Direito Processual Civil pela UFPE, em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade Cândido Mendes, em Direitos Humanos e Trabalho pela ESMPU. Procuradora do Ministério Público do Trabalho da 6ª Região. Professora do curso de pós-graduação em Direito do Trabalho – especialização – da UNICAP. E-mail: [email protected]

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Publicado

2017-12-01

Como Citar

ANDRADE, E. G. L. de; LIRA, F. B.; PINTO, J. E. da S. Meio ambiente do trabalho. Os rituais do sofrimento e as mortes lentas no trabalho: o embate entre a teoria jurídico-trabalhista clássica e a teoria jurídico-trabalhista crítica no contexto da “reforma trabalhista”. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 8, n. 3, p. 122–154, 2017. DOI: 10.7213/rev.dir.econ.soc.v8i3.19183. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/direitoeconomico/article/view/19183. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê