Singularidade feminina no catolicismo: práticas formativas em um caminho permeado de “espinhos e rosas”

Autores

  • Maria José Dantas Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.19.063.DS06

Resumo

A presente pesquisa lança um olhar sobre o papel da mulher na Igreja, sua singularidade, dignidade e particularidades, apresentando o cotidiano e as práticas educativas empreendidas por moças que escolheram o ambiente religioso católico como campo de atuação. Nesse sentido, o estudo investiga de modo específico as práticas formativas desenvolvidas no interior da Congregação das “Irmãs Teresinhas”, sobretudo no que diz respeito à atuação da Madre Valdelícia, Superiora Geral por mais de 30 anos. A análise foi realizada a partir dos pressupostos teóricos fundamentados na Nova História Cultural e na História da Educação e tem como base os conceitos de carisma, capital cultural e campo religioso de Pierre Bourdieu (1989, 1980, 2005, 2012), além de estratégia de Michel de Certeau (1994) e representação de Roger Chartier (1990, 2002). A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica, documental e realização de entrevistas. Dentre as fontes utilizadas estão diários, livros, cartas, crônicas da Congregação, recortes de jornais, certificados e os depoimentos orais. Conclui-se que, não obstante as várias dificuldades, denominadas “espinhos”, a Congregação e a Madre transitaram com êxito no campo religioso e educacional de Sergipe. Valdelícia construiu relações com personalidades e firmou-se, sendo respeitada e estimada por bispos, padres e demais autoridades eclesiais e civis. Além disso, por meio de sua atuação como professora, diretora e Madre Superiora, desenvolveu uma intensa atividade educativa e tornou-se uma personagem com muitas contribuições para a História da Educação Católica em Sergipe.

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Biografia do Autor

Maria José Dantas, Universidade Federal de Sergipe

Professora Adjunta do Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Sergipe, com bolsa sanduiche no Istituto Universitario Sophia, na Itália. Membro da Sociedade Brasileira de História da Educação; Integrante do grupo de estudos e pesquisas em História da Educação: memórias, sujeitos, saberes e práticas educativas/UFS.

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Publicado

2019-12-20

Como Citar

Dantas, M. J. (2019). Singularidade feminina no catolicismo: práticas formativas em um caminho permeado de “espinhos e rosas”. Revista Diálogo Educacional, 19(63), 1446–1464. https://doi.org/10.7213/1981-416X.19.063.DS06