“O segredo é a oralidade”: práticas educativas na Irmandade da Boa Morte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.19.063.DS08

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar as práticas educativas na Irmandade da Boa Morte a partir do uso da história oral, problematizando questões relativas ao comportamento e a conduta das irmãs mais antigas em relação as mais novas, no tocante a transmissão dos costumes. O interesse pela educação de mulheres na Irmandade surgiu a partir da observação da existência de poucos trabalhos sobre essa temática, especialmente, por ser uma forma de educação que não acontece no ambiente escolar, mas dentro das tradições e costumes de uma instituição religiosa. Estabelecendo-se assim, um elo entre gênero, educação e religião. Utilizou-se o conceito de práticas educativas, nesse caso, não escolares. E se estabeleceu questionamentos entre às relações de poder e de status, bem como, entre as tensões que estas engendram. Quanto ao procedimento metodológico, utilizou-se a história oral. O texto foi organizado em três seções, além da introdução e das considerações finais. Na primeira, discutiu-se sobre o significado das irmandades e a educação que acontece no seu interior. Em seguida, discorreu-se sobre a Irmandade da Boa Morte. E, por fim, a partir das entrevistas realizadas, analisaram-se as práticas educativas nessa instituição, verificando a presença de uma educação alicerçada na hierarquia, na disciplina e difundida através das gerações.

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Biografia do Autor

SOLYANE SILVEIRA LIMA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

Professora Drª. do Centro de Artes, Humanidades e Letras CAHL/UFRB

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Publicado

2019-12-20

Como Citar

LIMA, S. S. (2019). “O segredo é a oralidade”: práticas educativas na Irmandade da Boa Morte. Revista Diálogo Educacional, 19(63), 1484–1500. https://doi.org/10.7213/1981-416X.19.063.DS08