IDENTIFICAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA FÁBRICA DE MÓVEIS
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v6i2.10478Palavras-chave:
Indústria moveleira, Resíduos sólidos e líquidos, Gestão de resíduosResumo
O setor de móveis é um grande consumidor de matérias-primas e, como tal, gerador de expressiva quantidade de resíduos sólidos, líquidos e atmosféricos. A natureza dos resíduos depende, exclusivamente, do processo industrial em questão. A fabricação de móveis esteve sempre relacionada à maior geração de resíduos sólidos, principalmente nas etapas de beneficiamento da madeira. No entanto, raramente essas unidades de produção dispõem de um plano de gestão para esse tipo de resíduo. Neste sentido, o presente trabalho objetiva identificar, quantificar e classificar, de acordo com normas pertinentes da ABNT, os resíduos sólidos provenientes de uma fábrica de móveis localizada na cidade de Irati, PR. Propõe, ainda, maneiras de reutilização e reciclagem desses resíduos. Para tanto, a metodologia empregada foi a coleta de informações dos resíduos, do processo produtivo e das matérias-primas utilizadas. Para realizar a classificação, utilizou-se a norma NBR 10004, de 2004. Os resultados indicaram que os resíduos de maior geração são, de fato, os de madeira (pó, cepilhos e aparas de painéis); em menor quantidade, há geração de resíduos de plásticos, metais e papel/papelão. Têm-se ainda a geração de resíduos perigosos, como solventes orgânicos e borra de tinta. Pode-se concluir que a quantidade de resíduos gerada por uma única empresa pode não ser expressiva, mas no contexto nacional se torna um problema de consideráveis proporções.Downloads
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Publicado
15-04-2008
Como Citar
1.
Altamir Kozak P, Moura Cortez A, Nagel Schirmer W, Vinicius Winckler Caldeira M, Balbinot R. IDENTIFICAÇÃO, QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA FÁBRICA DE MÓVEIS. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2008 [citado 21º de novembro de 2024];6(2):203-12. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10478
Edição
Seção
Artigo