USO DO RESÍDUO DE ALGODÃO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v6i2.10472Palavras-chave:
Produção de mudas, Resíduos industriais, Inga sessilis, Tabebuia impetiginosaResumo
Atualmente poucos são os estudos conduzidos no Brasil que utilizam resíduos industriais como insumo para produção de mudas, principalmente aqueles da indústria do algodão. O objetivo desse trabalho foi avaliar a utilização do resíduo do algodão compostado na formulação de substrato para a produção de mudas de ingá (Inga sessilis Vellozo) Martius e ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (Martius ex DC.)) Standl. O estudo foi conduzido no Horto Florestal de Gaspar, pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal/FURB, usando delineamento experimental Inteiramente Casualizado com cinco tratamentos e 48 plantas em cada um. Os tratamentos foram T1 (substrato padrão do viveiro); T2 (50% algodão + 25% casca de arroz carbonizada+ 25 % argila); T3 (75% algodão + 12,5% casca de arroz carbonizada+ 12,5% argila); T4 (30% algodão + 35% casca de arroz carbonizada + 35% argila); T5 (25% algodão + 25% casca de arroz carbonizada + 25% argila + 25% esterco de bovino). No final do experimento, após a semeadura das mudas, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do colo, altura da planta, massa seca da parte aérea e da raiz, comprimento do sistema radicular e efetuada a análise química dos macronutrientes nas folhas e na raiz. No geral, o melhor desenvolvimento de mudas de Inga sessilis e Tabebuia impetiginosa ocorreram nos tratamentos T1 e T5. Foi observada uma relação entre o melhor desenvolvimento das mudas de Tabebuia impetiginosa nos tratamentos T1 e T5 com os maiores teores de N, P e K e menores de Ca e Mg encontrados na massa seca de raiz.Downloads
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Publicado
15-04-2008
Como Citar
1.
Vinicius Winckler Caldeira M, Blum H, Balbinot R, Cylene Lombardi K. USO DO RESÍDUO DE ALGODÃO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2008 [citado 22º de dezembro de 2024];6(2):191-202. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/10472
Edição
Seção
Artigo