TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES EM COMUNIDADE RURAL – Parte 2: avaliação

Autores

  • Waldir Nagel Schirmer UNICENTRO
  • Gilmara de Oliveira Machado UNICENTRO
  • Gleison Stumpf
  • João Luiz Villas Boas Lemes
  • Joenilson Daniel Agassi
  • Tamara Van Kaick UTFPR

DOI:

https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v7i2.9858

Palavras-chave:

Macrófitas, Saneamento básico, Tratamento de esgoto, Zona de raízes

Resumo

A falta de tratamento de esgoto está entre os principais problemas sanitários da população brasileira, principalmente nas comunidades rurais de baixa renda. Nesse sentido, a busca por tecnologias alternativas e de baixo custo para o tratamento desses efluentes torna-se imprescindível. Uma tecnologia alternativa aos métodos convencionais e que tem se mostrado bastante eficaz é o tratamento de esgoto por zona de raízes. Esse sistema baseia-se em processos físicos, químicos e biológicos, com parte do filtro constituído de plantas, sendo colocado a jusante de um tratamento primário (tanque séptico). O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de remoção de constituintes como demanda química de oxigênio (DQO), fósforo total (P), turbidez, coliformes fecais e totais (CF e CT) e Escherichia coli (E. coli), em uma estação de tratamento de esgoto (ETE) por zona de raízes implantado em uma comunidade rural do município de Irati (PR). As coletas ocorreram durante dois meses em campanhas semanais. Os percentuais médios de remoção encontrados, para DQO, P, turbidez, CF e CT foram, respectivamente, 80%, 54%, 67%, 99,6% e 94%. Nesse caso, pôde-se concluir que a ETE avaliada tem boa capacidade de remoção desses parâmetros, servindo de fato como tecnologia apropriada para o tratamento de esgotos domésticos em pequenas comunidades. 

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Publicado

15-04-2009

Como Citar

1.
Nagel Schirmer W, de Oliveira Machado G, Stumpf G, Villas Boas Lemes JL, Agassi JD, Van Kaick T. TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES EM COMUNIDADE RURAL – Parte 2: avaliação. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2009 [citado 2º de maio de 2024];7(2):165-73. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/9858

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