Para una ecología de la vida | For an ecology of life
DOI:
https://doi.org/10.1590/2965-1557.036.e202431817Resumo
El objetivo de este trabajo es indagar la posibilidad de una ecología de la vida en Michel Henry. Nos preguntaremos si su filosofía, que considera al mundo como irrealidad, es capaz de preocuparse por las consecuencias del impacto ambiental. Veremos que, aunque no nos ha legado una ecología constituida, Henry ha dejado claros indicios de que la cuestión no era ajena a sus intereses filosóficos. A fin de abordarla, nos centraremos en algunas consideraciones de La Barbarie y otros textos afines, donde el autor manifiesta su inquietud por el deterioro del ambiente, y sostiene que el pecado original de la técnica moderna es haber hecho abstracción de la vida. Esto involucra una sustitución del saber-hacer en cuanto tal (es decir, de la Técnica en su sentido esencial, vital) por un saber-hacer particular (el de la técnica moderna, de inspiración galileana). Con ello, la técnica moderna sustituye la vida real por su representación irreal y, así, la enajena. Esto produce una conmoción ontológica, como si la acción hubiera abandonado su sitio propio para pasar a producirse en el mundo. En ello consistió el acontecimiento crucial de la Modernidad, merced al cual el reino de lo humano dio paso al de lo inhumano a partir de expulsión de la vida del mundo y de la devastación de este. A partir de las mencionadas consideraciones de Henry, nos preguntaremos: ¿Cómo podría la abstracción del mundo suplantar a la realidad de la vida? Henry responde que, no por irreal, la representación de la vida deja de llenar la totalidad del mundo de la representación. Además, refiere a la auto-objetivación de la vida trascendental, lo cual suscita nuevos interrogantes: ¿Cómo puede la subjetividad tener una estructura ekstática? ¿Cómo puede la inmanencia volcarse a la trascendencia? ¿Cómo puede la vida ser expulsada del proceso al cual pertenece? ¿Cómo puede la devastación del mundo afectarla? Estas son algunas de las preguntas abiertas que nos lega la inquietud de Henry por la devastación de la Tierra y que nos impulsarán, en las conclusiones, a replantear algunas cuestiones fundamentales, sin que tengamos respuestas concluyentes que ofrecer sino apenas una profundización de la problemática heredada.
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