Simone Weil: o sofrimento como pathos da Filosofia
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.31.053.AO01Resumen
O presente trabalho toma como objeto de investigação o pensamento de Simone Weil. A filósofa francesa, deixando de lado um imperativo acadêmico, típico da filosofia do século XIX, reclama para si o assombro, o espanto, aquilo que no início, ou seja, nos primórdios da filosofia grega, possibilitou a emergência do filosofar. A marca de seu pensamento é evidenciada mais pela emoção do que pelo exercício racional. Assim, procuramos apresentar, neste estudo, a maneira como o sofrimento, enquanto pathos, constitui a fonte do pensamento da autora, capaz de captar a essência do homem. O breve itinerário destaca, a princípio, utilizando a reflexão de Heidegger, a noção de pathos e percorre a partir daí, a particularidade do sofrimento destacando a noção violência e de força para chegar, finalmente, a realidade do malheur como elemento mais original no entendimento daquilo que é reservado à Filosofia como instância que pode compreender a condição humana.
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