Deleuze para el psicoanálisis: repetición y diferencia
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS08Abstract
El objetivo de este artículo se enmarca dentro de la investigación por los modos de subjetivación contemporáneo, en particular, respecto de polémicas entre la filosofía de Gilles Deleuze y el psicoanálisis. Deleuze atiende al descubrimiento fundamental de los procesos anímicos inconsciente, asumiendo una posición “crítica” de la imagen del pensamiento psicoanalítico, en particular, en lo que respecta a pensar la repetición como repetición subyugada a la representación (identidad) y repetición como liberación del tiempo. Nos parece que, en esto, Deleuze tiene en la mira un Freud que deviene dialéctico, en el fondo, un flanco de controversia con Hegel. Nos parece que situar esta polémica es fundamental para entender en qué sentido Deleuze es un acontecimiento para el psicoanálisis, y cómo es que – entonces – su interés por sonsacar la diferencia a la repetición, deviene un proyecto solidario del proyecto psicoanalítico. Las lecturas canónicas de Freud y de Lacan han sido útiles, pero han tenido también el efecto de hegemonizar la investigación y, con esto, de ir agotar las posibilidades que el pensamiento psicoanalítico se autoriza a considerar como propios. Es por esto que proponemos una lectura que, tomando a Deleuze, pasa desde Freud hasta Donald Winnicott, dando cuenta de un encuentro inédito para pensar el “límite” de la temporalidad y con ello, de la subjetivación. Winnicott puso poco interés en la construcción de una metapsicología, es más bien su trabajo de problematización clínica, en particular de exploración de la naturaleza de la “ilusión”, el que permite pensar teóricamente los conceptos que dan cuenta de la repetición y diferencia. Esta es – a nuestro entender- una de las exploraciones necesarias para pensar la subjetivación en el mundo contemporáneo.
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