Serenidad de Deleuze: la escritura como engranaje de montaje
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS13Resumo
Este artículo indaga la eventualidad de una escritura del Siglo XXI fiel a lo propuesto por Deleuze en su texto sobre Nietzsche intitulado Pensamiento nómada: una escritura que, de un modo más cinematográfico que propiamente escritural, lograría conectar el texto con el afuera (las cosas, el Cosmos). Esto implicaría una aproximación estético-política que enfatizaría más la sensibilidad que la filosofía política tradicional, cuyo énfasis recae en la construcción de legitimaciones y de dinámicas meta-estables como es el juego de la democracia representativa. Esta eventualidad se abre con el análisis de ciertas particularidades de la lectura que François Zourabichvili hace de los textos de Deleuze, y de Deleuze y Guattari. En contra de esta lectura (a la que al proponer la literalidad en la sintaxis como modo operatorio principal de los textos de estos autores, el autor de este paper le adjudica el logro involuntario de haber descubierto un peligro efectivo de locura y de suicidio en Deleuze y Guattari), se propone, a partir de lo dicho por el propio Deleuze en Pensamiento nómada, una lectura técnica que considera al texto y la sintaxis como elementos de un montaje extratextual. Lo que se lograría, sería conjurar la eventualidad de una locura (filosófica y/o real) derivada de la asimilación literal de la escritura con la vida, sin dejar por ello de enfrentarse al riesgo que implican las escrituras que, como las de Deleuze, implican un vértigo filosófico y estético por su manera de relacionarse con el mundo para crear nuevas situaciones.
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