Kafka y Bolaño: ¿Para una literatura menor?
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS07Resumo
Este artículo realiza un análisis comparativo entre la narrativa de Franz Kafka y la de Roberto Bolaño. Se busca establecer las convergencias y las divergencias que existen entre ambos autores. Para esto, se emplea una metodología basada en los aportes que Aldridge, Clements, Wellek, Warren y Chaitin han efectuado al desarrollo de la literatura comparada. El foco central del análisis está sustentado en las tres características de la literatura menor propuestas por Deleuze y Guattari. Se sostiene que Kafka y Bolaño construyen literaturas teratológicas que comparten dos características de la literatura menor y que difieren en otra. Ambos autores realizan usos desterritorializados de la lengua producto de las experiencias vitales que tienen en diversas ciudades occidentales y, además, efectúan articulaciones de lo individual en lo político, dado que sus proyectos escriturales le dan especial énfasis al tratamiento del poder. Sin embargo, Kafka y Bolaño tienen una marcada distancia en cuanto al carácter colectivo de sus producciones literarias. Si bien este rasgo se puede reconocer en el autor de El castillo, tanto por el tratamiento de sus relatos como por la utilización de la letra K para designar a un protagonista colectivo, no sucede lo mismo con el autor de 2666, quien solo a una parte de sus narraciones le da ese cariz y a que el empleo de la consonante B da cuenta de un protagonista particular. Asimismo, la investigación debate la idea de Deleuze y Guattarri en orden a asociar a Kafka y Bolaño con la falta de talento y la imposibilidad de realizar una literatura de “maestros”.
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