De la condición inmunitaria del Urstaat a la construcción de una biopolítica afirmativa
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS05Resumo
Este artículo pretende identificar algunos conceptos de la filosofía de Gilles Deleuze para la construcción de una biopolítica afirmativa en la obra de Roberto Esposito. Para presentar esta propuesta de lectura y análisis es necesario atender al modo como el concepto desterritorialización, opera en el estudio que realiza Esposito de la Italian theory, y así especificar la preocupación epistemológica en la que se inscribe la diferencia italiana como una geofilosofía, que no prentende establecerse como un antecedente para la construcción de un pensamiento de orden nacional y estadocéntrico. El análisis desde el término desterritorialización contribuirá, además, en un segundo apartado a precisar, desde el campo de lo político, la relación entre ambos filósofos, al vincular el Urstaat que describe Gilles Deleuze con las reflexiones acerca del Estado inmunitario que propone Roberto Esposito, la aproximación entre ambos conceptos se realizará a partir de las reflexiones deleuzianas acerca de la “máquina despótica-bárbara”, la que entrega elementos a través de los que es posible cruzar ambos términos desde el problema de la vida y, de este modo, aproximarse a una reflexión biopolítica. El desarrollo del análisis crítico entre los términos política y vida se abordará en un tercer apartado, a través de la identificación del concepto de lo impersonal, que contribuirán a la elaboración de una biopolítica afirmativa en la obra de Roberto Esposito, además, esta aproximación también apuntará a cuestionar el Estado-nación como organización política privilegiada, proyectando desde esta crítica los alcances epistemológicos y políticos que surgen del cruce entre ambas filosofías.
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