Un vitalismo deleuziano: bosquejos sobre el diagrama
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS04Resumo
El problema del vitalismo en la filosofía de Gilles Deleuze recorre toda su obra y se presenta fundamentalmente como un llamado a liberar la vida de toda forma de sujeción. Así, el vitalismo no debe ser tomado por un contenido entre otros, sino por, digámoslo así, la expresión de su propia perspectiva, que toma la filosofía por una creación de conceptos. Por ello, la presentación de lo que implica un vitalismo deleuziano exige que se plantee en el marco de su pensamiento para, evitando el mero comentario, repetir su filosofía. Siguiendo tal idea, en un primer momento, nos adentramos en la filosofía de
Nietzsche, específicamente en la distinción que se presenta entre una historia monumental, una historia anticuaria y una historia crítica, que discurren acerca de los preceptos de una historia útil para la vida, hasta captar, en un segundo momento, como se ven materializados en el propio trabajo de Deleuze estas apreciaciones hechas por Nietzsche en Sobre la utilidad y el perjuicio de la historia para la vida [II Intempestiva]: Deleuze equilibra en su trabajo la agudeza del metafísico, la erudición del historiador y la potencia destructiva del crítico, con vistas a procurar un saber y una experiencia al servicio de lo que potencia la vida, saber y experiencia que permiten pensar el tránsito que va desde lo que estamos dejando de ser, nuestro pasado inmediato, a lo que estamos deviniendo, nuestro futuro inmediato. Finalmente, tras esta preparación, se expone a partir de la noción de diagrama las principales consecuencias del vitalismo de Deleuze, expresión de una filosofía al servicio de la vida o, propiamente, diagnóstico de nuevas osibilidades de vida en lo que se escapa al presente.
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