A philosophical problem: why servitude? | Um problema filosófico: por que a servidão?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2965-1557.037.e202532160

Palavras-chave:

Voluntary servitude, domination, freedom, desire, imaginary

Resumo

O presente artigo objetiva discutir as condições de possibilidade para que a problemática da servidão humana pudesse se inscrever na história do pensamento como problema filosófico. Para tanto, retomaremos a leitura do clássico ensaio A servidão voluntária, de Etienne de La Boétie, uma vez que, ao ousar questionar não apenas o fato político da dominação, mas inverter a perspectiva e perguntar pelo seu avesso: se o mando depende necessariamente do seu contrário, por que obedecemos?, o autor não apenas mudou as coordenadas sobre as quais se assentava o pensamento político, mas implicou decisivamente a vontade humana na produção e reprodução da servidão É, portanto, a servidão voluntária como sintoma de uma época – parida com a constituição do campo político – que se descortina no Discurso de La Boétie, por isso, paradoxalmente, uma problemática trans-histórico, a qual continua a produzir interpelações no contemporâneo.

 

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Biografia do Autor

Tatiane de Andrade, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Teoria Psicanalítica pela UFRJ; Mestra em Psicologia Social e Política pela UFS; Graduada em Psicologia.

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Publicado

2025-10-15

Como Citar

Andrade, T. de. (2025). A philosophical problem: why servitude? | Um problema filosófico: por que a servidão?. Revista De Filosofia Aurora, 37. https://doi.org/10.1590/2965-1557.037.e202532160

Edição

Seção

Fluxo contínuo