Crise da educação como crise da razão pública | Education crisis as a crisis of public reason
DOI:
https://doi.org/10.1590/2965-1557.037.e202531967Resumo
O texto questiona se a crise da educação (isto é, do Pacto Educativo, na formulação dada pelo magistério pontifício) deve ser considerada como um aspeto constitutivo da crise da tradição que caracteriza, em geral, as sociedades de massa contemporâneas. Nenhuma resposta setorial de carácter exclusivamente pedagógico, por mais bem intencionada e reflexivamente bem elaborada que seja, pode ultrapassar o impasse no processo de transmissão transgeracional de códigos culturais – éticos e simbólicos – que se tem vindo a registar, cada vez mais, em todo o mundo. Para encontrar uma solução é antes necessário identificar as causas da atual crise generalizada da razão pública, isto é, as causas da desconfiança no poder normativo da racionalidade, e trabalhar no sentido da sua reconstrução, procurando evidenciar e corrigir o papel culturalmente distorcivo do primado funcional da racionalidade técnico-produtiva, inerente à própria modernidade enquanto tradição ainda preponderante a nível global. A descontinuidade com as autocontradições da modernidade torna-se assim a condição para salvar o seu núcleo normativo e, a partir da esfera educativa, reabilitar uma razão pública, uma razão intersubjetivamente vinculante de sentido, sem a qual não pode haver convivência livre, justa e pacífica.
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