Loving God, loving nature? Intrinsic values, stewardship, and reverence for nature | Amar a Deus, amar a natureza? Valores intrínsecos, stewardship e reverência pela natureza
DOI:
https://doi.org/10.1590/2965-1557.036.e202430731Resumo
A maioria das abordagens da ética ambiental que contemplam a normatividade dos valores intrínsecos se baseia na ideia de amor ou reverência pela natureza. Este artigo questiona a necessidade de amar a natureza para respeitá-la como um valor em si (ou seja, como um valor intrínseco). Nesse sentido, as principais perguntas a serem respondidas são: há necessidade de considerar a natureza como sagrada para respeitá-la (ou seja, atribuir-lhe valor intrínseco)? Que tipo de coincidência existe entre Deus e o mundo natural? A resposta a essas perguntas exige uma investigação profunda sobre as ideias cosmológicas ou metafísicas (ou conceções de divindade) subjacentes a elas. Este artigo analisa, portanto, três ideias teológicas, cosmológicas ou metafísicas (ou seja, panteísmo, teísmo e conceção teleológica da natureza) relativas a valores intrínsecos: algumas delas (por exemplo, o panteísmo) contemplam a ideia da sacralidade da natureza, que tem uma clara inspiração religiosa. Esses paradigmas cosmológicos também implicam diferentes comportamentos humanos em relação à vida: 1. O panteísmo implica reverência pela Vida, uma vez que a natureza é sagrada (Deus coincide principalmente com a natureza). Assim, o ser humano faz parte de uma comunidade estendida (mais que humana). 2. O teísmo reafirma que toda forma de vida é boa, pois foi criada por Deus. Isso implica que os seres humanos são os responsáveis da criação. 3. A ideia finalística da natureza sustenta que a vida é um fim em si mesma (ou seja, tem valor intrínseco) e que nossa responsabilidade emerge tanto do valor da vida quanto do nosso impacto no meio ambiente.
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