My word is my curse: Cavell’s reading of Austin after Derrida | Minha palavra é minha maldição: a leitura de Austin por Cavell após Derrida
DOI:
https://doi.org/10.1590/2965-1557.036.e202430671Resumo
No seu influente ensaio "Signature, Event, Context" (1972), Derrida apresenta uma avaliação chocante da doutrina inovadora de Austin sobre o performativo. Derrida interpreta o tratamento dado por Austin às falhas que podem afetar os enunciados performativos como a repetição do tratamento filosófico tradicional do negativo. Neste artigo, centrar-me-ei num desenvolvimento negligenciado do encontro de Derrida com o texto de Austin, nomeadamente, a resposta à avaliação acima referida que Stanley Cavell oferece no seu “A Pitch of Philosophy” (1994). Mostrarei que, depois de e pace Derrida, Cavell lê a doutrina do performativo de Austin como a exploração da dimensão trágica que é peculiar aos enunciados performativos e que consiste no risco aterrador da ininteligibilidade. Para tal, examinarei a interpretação alternativa que Cavell faz do tratamento que Austin dá às falhas que dizem respeito às ações e aos enunciados em geral, bem como a sua explicação do lema anti-moralista de Austin "a minha palavra é o meu vínculo" no trágico "a minha palavra é a minha maldição". Em particular, irei esclarecer o entendimento de Cavell da relação entre sentido e intenção, alternativo ao de Derrida, que sustenta a sua interpretação global da doutrina de Austin.
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