NATURAL OU TRANSCENDENTAL: SOBRE O CONCEITO LEBENSFORM EM WITTGENSTEIN E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A ÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.7213/rfa.v21i29.2575Resumo
O presente trabalho examina o conceito forma-de-vida nas Investigações Filosóficas de Wittgenstein e discute algumas de suas implicações éticas. Primeiramente, reconstrói as interpretações naturalistas e transcendentais dessa noção. Além disso, o trabalho sustenta, a partir de uma exegese cuidadosa do texto de Wittgenstein e, principalmente, de um esclarecimento sobre a natureza da atividade filosófica, que o conceito forma-de-vida desempenha uma função gramatical que não é nem estritamente empírica (portanto, a leitura naturalista está errada) nem transcendental no sentido forte, pois embora seja uma pré-condição do sentido, a própria gramática é parte das práticas humanas estando, por conseguinte, sujeita a mudanças. Desse modo, a leitura transcendentalista também estaria errada. Finalmente, o artigo discute as implicações éticas dessa nova interpretação.Downloads
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