Understanding dualism through emotion: Descartes, Spinoza, Sartre
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.31.054.DS04Palavras-chave:
Descartes, dualism, emotion, Sartre, Spinoza.Resumo
This paper argues that a proper understanding of the epistemological and metaphysical issue of dualism can only be attained through a thoroughgoing analysis of human emotion. Indeed, it is no coincidence that three main thinkers on dualism, whether they were apparent proponents (Descartes), opponents (Spinoza), or had a somewhat ambiguous status (Sartre), were also heavily involved in understanding emotion. Ultimately, a proper comprehension of emotion shows the issue of dualism to be moot when it comes to our pre-reflective, everyday lives; dualism is a theoretical interest that shows how we must necessarily posit two essential realms – one of nature and one of consciousness – that are nevertheless always already entwined in pre-reflective and immediately lived experiences like emotion. In this manner, a proper understanding of emotion shows that dualism is not an issue on the everyday lived level, but certainly is on epistemological and metaphysical ones. On these levels, dualism is an essential tool that must be understood and used properly if one is to give a thoroughgoing account of human nature from a theoretical standpoint, where avoiding conflations between immediate and reflective experiences, as well as first-person and third-person standpoints, is crucial. Here, one needs to be aware not only of our dual nature of matter and mind, but also of our dual – which is to say scientific and phenomenological ways – of tackling theoretical problems. In short, one may give a proper, dynamic account of human emotion and simultaneously recognize the advantage of thinking in dual – but not “dualistic” – registers.
Downloads
Referências
Damasio A. R. [1994] (2005). Descartes’ Error. Emotion, Reason, and the Human Brain. Penguin Books.
Damasio A. R. (1999). The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness. New York: Harcourt.
Descartes R. [1641, siglum: M] (2011). Meditations on First Philosophy, with Selections from the Objections and Replies. Cambridge University Press (trans. John Cottingham).
Descartes R. [1649, siglum: PS] (1989). The Passions of the Soul. Indianapolis and Cambridge: Hackett Publishing Company (trans. Stephen Voss).
Princess Elisabeth of Bohemia, and Descartes R. [1643-1649, siglum: C] (2007). The Correspondence between Princess Elisabeth of Bohemia and René Descartes. Chicago and London: University of Chicago Press (trans. Lisa Shapiro).
Goldie P. (2000). The Emotions. A Philosophical Exploration. Oxford: Clarendon Press.
Hoffman P. (1986). The Unity of Descartes’s Man. The Philosophical Review, 95(3), 339-370.
Joldersma C. W. (2017). Overcoming Neuroscience’s Lingering Dualism in Cognition and Learning via Emotion: Freedom, Phenomenology, and Affective Neuroscience. In Philosophy of Education 2014 (ed. Michele Moses). Urbana, Illinois: Philosophy of Education Society, 145-153.
Nagel T. [1986] (1989). The View from Nowhere. New York and Oxford: Oxford University Press.
O’Shiel D. [2016] (2017). From Faint Mood to Strong Emotion: Merging Heidegger and Sartre? Philosophia 42, 1575-1586.
O’Shiel D. (2019). Sartre and Magic. Being, Emotion and Philosophy. London, New York et al.: Bloomsbury Academic.
Ryle G. [1949] (2000). The Concept of Mind. Penguin Books.
Sartre J.-P. [1938, sigla: STE/ETE] (2002/2009). Sketch for a Theory of the Emotions. London and New York: Routledge (trans. Philip Mairet)./Esquisse d’une théorie des emotions. Hermann.
Sartre J.-P. [1943, sigla: BN/EN] (2005/2012). Being and Nothingness – An Essay on Phenomenological Ontology. London: Routledge (trans. Hazel E. Barnes)./L’être et le néant – essai d’ontologie phénoménologique. Paris : Éditions Gallimard.
Schmaltz T. M. (1992). Descartes and Malebranche on Mind and Mind-Body Union. The Philosophical Review, 101(2), 281-325.
Shapiro L. (2006). Descartes’s Passions of the Soul. Philosophy Compass, 1(3), 268-278.
Spinoza B. [1677, siglum: E] (2009). Ethics. Oxford University Press (trans. G. H. R. Parkinson).
Wider K. (2013). Sartre and Spinoza on the nature of the mind. Continental Philosophy Review 46(4), 555-575.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A autoria permanece com a pessoa autora da obra, que concede à revista e à PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação. O conteúdo publicado será regido pela licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual autoriza o compartilhamento do material, desde que devidamente atribuída a autoria e reconhecida a publicação original nesta revista. O autor compromete a cumprir o que segue:
- A pessoa autora manifesta ciência no que diz respeito ao tratamento dos dados necessários para a execução do presente instrumento, o qual será realizado nos ditames do art. 7º, V, da Lei 13.709/2018, declarando a pessoa autora, que foi devidamente informada da finalidade de utilização de seus dados bem como dos direitos que lhe são inerentes, ficando desde já disponibilizado o seguinte canal de comunicação para esclarecimento de qualquer tipo de dúvida https://privacidade.grupomarista.org.br/Privacidade/
- A pessoa autora, desde já, autoriza a Revista de Filosofia Aurora e a EDITORA PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) a utilizar seu nome e imagem nos materiais de divulgação do objeto deste instrumento, em qualquer formato, mídia e meio de comunicação, bem como para as demais finalidades avençadas neste contrato.
- A pessoa autora afirma que a obra/material é de sua autoria e assume integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- A pessoa autora concede à Revista de Filosofia Aurora e à PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação da obra/material, de forma gratuita e não exclusiva, conforme os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. A pessoa autora mantém integralmente os direitos patrimoniais e morais sobre a obra, podendo utilizá-la livremente em outros contextos, desde que respeitada a atribuição da publicação original.
- A PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- A pessoa autora autoriza a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor durante o processo de submissão e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela Revista de Filosofia Aurora, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.