Althusser et la lecture des classiques de la pensée politique moderne: Notes pour une recherche sur sa pratique
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.055.AO02Palavras-chave:
Louis Althusser, Jacques Rancière, Etienne Balibar, modern Political Philosophy, MarxResumo
Cet article vise à élucider le protocole de lecture que Louis Althusser forge pour son interprétation des classiques de la pensée politique moderne (Hobbes, Rousseau, Montesquieu). À l’appui des critiques formulées à ce sujet par Jacques Rancière, ce travail présente une hypothèse de recherche sur la manière dans laquelle Althusser développa son étude de l’histoire de la philosophie politique dans ses cours et écrits. Son but est de questionner ce qu'Étienne Balibar définit comme la singularité d’Althusser, à savoir sa double appartenance : militant du Parti Communiste Français d’un côté ; et maître-assistant à l’École Normale Supérieure de l’autre. Sous cette optique l’article explore stratégies et contradictions développées par Althusser au fil de sa lecture des auteurs du 18ème siècle. Il tâche de répondre à des questions telles que : Comment organise-t-il son étude de la philosophie politique moderne comme « une propédeutique à l’intelligence de Marx » ? ; Quels sont les problèmes ‘imposés par la conjoncture’ révisionniste qui orientent son travail sur la philosophie à l’âge classique ? ; Comment son protocole dérive de ses présupposés marxiens et leniniens, tels qu’il les élabore dans le Pour Marx et dans l’Introduction à Lire le Capital ? Ainsi, la finalité de l’article est de montrer comme ces présupposés vont également constituer les ‘obstacles épistémologiques’, à savoir les limites de sa compréhension de la philosophie politique moderne. Cela à partir de sa thèse majeure, c’est-à-dire l’existence d’une coupure épistémologique dans l’oeuvre de Marx.
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