Pseudónimos: ¿identidad metafísica o artística?
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.33.058.AO03Palavras-chave:
nombres, designadores rígidos, pseudónimos.Resumo
Pese a su uso e importancia, no hay investigaciones semánticas sobre los pseudónimos. Aunque resulta claro que los nombres ficticios son importantes en la definición de la identidad de un artista, no ha habido mayor investigación sobre el rol que desempeñan. Aquí, justamente intento mostrar que son fundamentales en el arte, porque permiten crear la identidad de un personaje, pero ello ocurre principalmente en el mundo social. Dada la escasez de investigaciones sobre los pseudónimos y sobre su conexión con la identidad, este artículo muestra: i) que no pueden ser designadores rígidos kripkeanos; ii) que la identidad que conllevan es puramente artística, y no metafísica. En la primera sección, apoyo parte de la propuesta de Kripke acerca de los designadores rígidos: los nombres propios, como tales designadores, deben analizarse a la luz de los mundos posibles; esto es, en términos de cómo podrían haber resultado las cosas de otra manera. En la segunda sección, examino los antecedentes y las consecuencias de que dichos nombres sean designadores rígidos. En la tercera, en cambio, argumento que los pseudónimos no pueden ser designadores rígidos como los nombres propios. Dicha conclusión es alcanzada a partir de la variación de un experimento mental kripkeano, uno que versa sobre Dios y el esfuerzo de Él para crear objetos. En la sección final muestro que los pseudónimos, en vez de designar rígidamente, crean personajes en el mundo social. Por ello la identidad que conllevan no es interna a los objetos; por el contrario, es un tipo de identidad que solo pertenece al mundo social.
Downloads
Referências
ANDERSON, J. The Grammar of Names. Oxford: OUP, 2006.
CUMMING, S. Variabilism. Philosophical Review, v. 117, n. 4, p. 525-554, 2008.
CUMMING, S. Names. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2016 Edition). Disponible en: https://plato.stanford.edu/archives/fall2016/entries/names/. Acceso en: 29 ene. 2019.
ELBOURNE, P. Situation and Individuals. Cambridge, Mass.: MIT Press, 2005.
EVANS, G. A causal theory of names. Proceedings of the Aristotelian Society, v. suppl, n. 47, p. 187-208, 1973.
FREGE, G. Sobre sentido y referencia. Zeitschrift für Philosophie un Philosophie Kritik, 100, 25-50. Valparaíso: Ed. Universitarias de Valparaíso, 1972. p. 47-75.
GEURTS, B. Good news about the Description Theory of Names. Journal of Semantics, n. 14, p. 319-48, 1997.
KRIPKE, S. Naming and Necessity. Oxford: Basil Blackwell Publisher, reimpresión y traducción el español de VALDÉS, MARGARITA M. México, D.F.: Universidad Nacional Autónoma de México, 1985.
LARSON, R., SEGAL, G. Knowledge and Meaning. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1995.
LOUX, M. J. The Possible and the Actual: Readings in the Metaphysics of Modality. London: Cornell University Press, 1979.
PAYNE, J.; HUDLESTON, R. Nouns and noun phrases. En: PULLUM, G.; HUDLESTON, R. The Cambridge Grammar of the English Language. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. p. 326-522.
PLACE, U. T. Is Consciousness a brain process? En: CHALMERS, D. Philosophy of Mind: Classical and Contemporary Readings. Oxford: OUP, 2002. p. 55-59.
RUSSELL, B. Descriptions. En: Introduction to Mathematical Philosophy. London: George Allen and Unwin. Traducido y reimpreso en VALDÉS y VILLANUEVA, L. M. La Búsqueda del Significado. Madrid: Tecnos, 1991. p. 46-56.
SEARLE, J. Proper names and descriptions. Mind, 67, 166–173. Traducido y reimpreso en VALDÉS y VILLANUEVA, L. M. La Búsqueda del Significado. Madrid: Tecnos, 1991, p. 83-94.
SEARLE, J. La Construcción de la Realidad Social. Trad. Antoni Domènech. Barcelona: Paidós Ibérica, 1997.
SEARLE, J. Making the Social World: The Structure of Human Civilization. Oxford: OUP, 2010.
SMART, J. J.C. Sensations and brain processes. En: CHALMERS, D. Philosophy of Mind: Classical and Contemporary Readings. Oxford: OUP, 2002. p. 60-67.
SZABÓ GENDLER, T.; HAWTHORNE, J. Conceivability and Possibility. Oxford: OUP, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A autoria permanece com a pessoa autora da obra, que concede à revista e à PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação. O conteúdo publicado será regido pela licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual autoriza o compartilhamento do material, desde que devidamente atribuída a autoria e reconhecida a publicação original nesta revista. O autor compromete a cumprir o que segue:
- A pessoa autora manifesta ciência no que diz respeito ao tratamento dos dados necessários para a execução do presente instrumento, o qual será realizado nos ditames do art. 7º, V, da Lei 13.709/2018, declarando a pessoa autora, que foi devidamente informada da finalidade de utilização de seus dados bem como dos direitos que lhe são inerentes, ficando desde já disponibilizado o seguinte canal de comunicação para esclarecimento de qualquer tipo de dúvida https://privacidade.grupomarista.org.br/Privacidade/
- A pessoa autora, desde já, autoriza a Revista de Filosofia Aurora e a EDITORA PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) a utilizar seu nome e imagem nos materiais de divulgação do objeto deste instrumento, em qualquer formato, mídia e meio de comunicação, bem como para as demais finalidades avençadas neste contrato.
- A pessoa autora afirma que a obra/material é de sua autoria e assume integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- A pessoa autora concede à Revista de Filosofia Aurora e à PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação da obra/material, de forma gratuita e não exclusiva, conforme os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. A pessoa autora mantém integralmente os direitos patrimoniais e morais sobre a obra, podendo utilizá-la livremente em outros contextos, desde que respeitada a atribuição da publicação original.
- A PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- A pessoa autora autoriza a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor durante o processo de submissão e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela Revista de Filosofia Aurora, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.


