Mecanismo e organismo em Descartes, Kant e Schopenhauer: um breve estudo sobre a autonomia na formação da natureza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1980-5934.30.049.DS01

Palavras-chave:

Idealismo transcendental. Imaterialismo. Representação. Percepção.

Resumo

A questão que norteia nossa análise é a de se a vontade Schopenhaueriana, como ímpeto formador de toda a natureza, não retomaria algumas ideias pré-críticas e pré-modernas de natureza. Para responder à essa questão, veremos como Descartes, ao mecanizar a natureza, confere-lhe uma autonomia frente a poderes externos que agem sobre ela a cada momento. Sua visão de mundo-máquina destoa, contudo, de suas ideias sobre a formação dos corpos vivos. O embrião põe para Descartes um problema que apenas séculos mais tarde será satisfatoriamente tratado por Kant. Este propõe que se julgue a natureza como mecânica ou como técnica e abre caminho para a solução encontrada por Schopenhauer, a saber: a vontade como impulso formador de toda a natureza.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Soliva Soria, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil

Doutora em Filosofia. Professora do Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Soliva Soria, A. C. (2018). Mecanismo e organismo em Descartes, Kant e Schopenhauer: um breve estudo sobre a autonomia na formação da natureza. Revista De Filosofia Aurora, 30(49). https://doi.org/10.7213/1980-5934.30.049.DS01

Edição

v. 30 n. 49 (2018): Schopenhauer leitor de Kant

Seção

Dossiê

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