Dialética natural e analítica da moralidade em Immanuel Kant

Autores

  • Reginaldo Oliveira Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campina Grande, PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.7213/aurora.28.044.DS08

Resumo

Entre as seções iniciais da Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant interpõe a dialética natural que justifica a transição da razão humana vulgar para a filosófica. Esse momento define o sentido da analítica da moralidade, tanto na Fundamentação quanto na Crítica da razão prática, sugere um projeto de reconstrução, cujo ponto de partida não constitui uma necessidade especulativa. Por isto, nesses escritos sobre a ética, além da busca do princípio a priori da lei moral, o filósofo planeja um retorno ao homem empírico. Problematizar a relação entre dialética natural e analítica da moralidade é o propósito da presente reflexão, sob duas hipóteses. A problemática da dialética natural constitui fio condutor entre a primeira e a segunda obras de Kant sobre a ética. A partir dela uma arquitetônica da ética pode ser pensada, um projeto sustentado na existência da lei moral no conhecimento popular e para o qual deve retornar

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Publicado

2016-04-07

Como Citar

Oliveira Silva, R. (2016). Dialética natural e analítica da moralidade em Immanuel Kant. Revista De Filosofia Aurora, 28(44), 551–571. https://doi.org/10.7213/aurora.28.044.DS08

Edição

Seção

Dossiê