O IMPERATIVO CATEGÓRICO COMO REALIZAÇÃO DA NECESSIDADE LÓGICA DA RAZÃO
DOI:
https://doi.org/10.7213/rfa.v15i17.1621Resumo
O imperativo categórico, princípio supremo da moralidade, é apresentado por Kant como um princípio sintético, portanto, como uma proposição cuja validade não se estabelece com o mero recurso ao princípio
de não-contradição. Neste artigo, argumento que, quando levamos em consideração o exame do simples uso lógico da razão, feito por Kant na Crítica da Razão Pura, torna-se no mínimo plausível a possibilidade de que
a fórmula do princípio moral, na medida em que contém uma condição incondicionada para ações, traga em si mesma a justificativa da obrigação que impõe a seres racionais em geral, ou seja, estou sugerindo que textos
da primeira Crítica possam demonstrar que bastaria uma análise do conceito de um ser racional dotado de vontade e do conceito de um princípio incondicional das ações para que pudéssemos estabelecer a
necessidade da relação entre eles, sendo dispensável um terceiro termo, sempre necessário para a justificativa de princípios sintéticos.
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