Do modelo primatológico de cultura e mente adaptativa ao modelo da dupla herança: por uma teoria darwinista da cultura

Autores

  • Cleverson Leite Bastos Universidade Católica de São Paulo, professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.7213/rfa.v23i33.1609

Resumo

O pensamento neodarwinista sobre a evolução e hereditariedade, segundo o qual a adaptação ocorre por meio de seleção natural das variações genéticas aleatórias, vem sofrendo, nos últimos 50 anos, uma mudança revolucionária, senão herética para alguns biólogos. Tais mudanças conceituais, fornecidas por vários ramos da biologia, vão em direção a uma teoria da dupla herança, vão em direção a uma antropologia naturalizada, desfazendo ou no mínimo enfraquecendo a polêmica dialética entre natureza e cultura. Algumas questões, de especial interesse em filosofia da biologia, e que vimos pesquisando e classificando já há alguns anos, são aquelas que dizem respeito às concepções biológicas ou modelos de mente e sua arquitetura. No entanto, nos deparamos com um viés distinto, ou no mínimo complementar àquele que vinha sendo foco de nosso interesse: etologia, sociobiologia e psicologia evolutiva como bases para uma antropologia naturalizada

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Publicado

2011-05-05

Como Citar

Leite Bastos, C. (2011). Do modelo primatológico de cultura e mente adaptativa ao modelo da dupla herança: por uma teoria darwinista da cultura. Revista De Filosofia Aurora, 23(33), 539–563. https://doi.org/10.7213/rfa.v23i33.1609

Edição

Seção

Fluxo contínuo