A ideia de Deus em Hegel

Autores

  • Markus Gabriel Professor titular da cátedra de Epistemologia, Filosofia Moderna e Contemporânea da Universidade de Bonn, Bonn - Alemanha,

DOI:

https://doi.org/10.7213/rfa.v23i33.1603

Resumo

Li em um ensaio a declaração de Hegel de que “Deus está morto”, como a reivindicação de que Deus como espírito absoluto é o horizonte fundamental da compreensão própria de uma determinada comunidade. Nem “Deus” nem “espírito” em Hegel se referem a uma entidade transcendente ou garantia teleológica de sentido, mas apenas à prática comunitária de fazer sentido. No caso do espírito absoluto, a comunidade faz sentido de suas práticas de fazer sentido. Na religião, essa autorreferência é apresentada como algo divino. Hegel lê essa divindade como um restante de metafísica problemática a ser superada em seu conceito de Deus

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Referências

HEGEL, G. W. F. Werke in zwanzig Bänden: Theorie-Werkausgabe. Frankfurtam Main: Shrkamp, 1970.

HEIDEGGER, M. Nietzsches Wort ‘Gott ist tot’. In: HEIDEGGER, M. Holzwege. 6. Aufl. Frankfurt: Vittorio Klostermann, 1980.

HOULGATE, S. Hegel, Nietzsche and the criticism of metaphysics.

Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1986.

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Publicado

2011-05-05

Como Citar

Gabriel, M. (2011). A ideia de Deus em Hegel. Revista De Filosofia Aurora, 23(33), 525–537. https://doi.org/10.7213/rfa.v23i33.1603

Edição

Seção

Fluxo contínuo