TRÊS PRINCÍPIOS MORAIS PARA UMA MORAL MÍNIMA

Autores

  • Érico Andrade Marques de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.7213/aurora.26.038.AO.09

Resumo

O objetivo do meu artigo consiste na defesa de três princípios morais que caracterizam o que chamo de moral mínima. Esses três princípios não se referem ao conteúdo veiculado em cada jogo de linguagem moral, ou seja, eles não legitimam diretamente o uso de determinados predicados morais no interior de um jogo de linguagem moral, mas dizem respeito às condições que regulam e caracterizam o jogo de linguagem moral. Esses três princípios cumprem a função de determinar se um jogo de linguagem é ou não um jogo moral. Se esses três princípios compuserem a rede de princípios que caracterizam o jogo moral, será possível sustentar uma moral mínima, conforme a qual é possível identificar e, posteriormente, condenar as atitudes ou ações que não podem se configurar como um jogo de linguagem moral.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARENDT, H. Responsabilidade e julgamento. Trad. Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

MACINTYRE, A. Justiça de quem? Qual racionalidade? Trad. Marcelo Pimenta. São Paulo: Loyola, 2001.

QUINE, W. Dois dogmas do empirismo. In. Ryle, G et al. Ensaios. Seleção de Oswaldo Porchat de Assis Pereira da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1982. (Os Pensadores).

SARTRE, J-P. O Ser e o Nada. Petrópolis: Vozes, 2008.

WILLIAMS, B. Moral: uma introdução à ética. Trad. R. Mannarino. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

WITTGENSTEIN, L. Investigações fi losófi cas. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995.

WITTGENSTEIN, L. Da certeza. Lisboa: Edições 70, 2000.

Downloads

Publicado

2014-05-02

Como Citar

Andrade Marques de Oliveira, Érico. (2014). TRÊS PRINCÍPIOS MORAIS PARA UMA MORAL MÍNIMA. Revista De Filosofia Aurora, 26(38), 343–372. https://doi.org/10.7213/aurora.26.038.AO.09

Edição

Seção

Fluxo contínuo