DE NADIE A ALGUIEN
DOI:
https://doi.org/10.7213/rfa.v16i19.1042Resumo
El proceso de abstracción descrito por Borges en el texto “De Alguien a Nadie” es la figura que inspira el presente trabajo. Se trata de trasladar dicha figura del campo teológico al filosófico, en el que una filosofía que en el principio se manifestaba como modo de vida y daba lugar a lo singular, irá abstrayéndose con los siglos hasta la pretensión de abracar la totalidad, lo universal. Este camino va filosóficamente “de alguien a nadie” (sean los cínicos o Sócrates, en el origen, la sabiduría respetaba a la locura y, junto a ella, a la alteridad; con Hegel, lo Otro queda excluido y en la historia esto tiene consecuencias políticas). A partir de algunos pensadores del siglo XX que proponen una ética heterónoma (Levinas, Rosenzweig, Cixous, Derrrida) se vislumbra un camino alternativo, que va “de nadie a alguien”, esto es, de lo Mismo a la otro, rumbo a la heteronomía. El texto de Borges no es sólo un pretexto: la transmisibilidad alcanzada por el pensamiento borgeano es capaz de producir verdad de una manera diferente a la de la escritura filosófica, recuperando el lugar de la singularidad, proscripta en el discurso filosófico deseoso de lo universal.Downloads
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