Gendrificação, ciência e ética em contextos de experiência reprodutiva
DOI:
https://doi.org/10.7213/revistapistispraxis.6042Palabras clave:
Gendrificações da ciência, Reprodução assistida, Ética do cuidado, Desejo, Conjugalidades.Resumen
A reflexão proposta neste texto foi construída na interface com o contexto da intervenção e da expansão das especialidades, trabalhando com reprodução humana hoje. Essas atividades têm aumentado as práticas de fragmentação corporal, a intervenção em órgãos, células e embriões para conseguir bebês, e são conhecimentos, protocolos e redes de especialidades que estão se intensificando; nelas os especialistas encontram-se bem posicionados. É uma biossociabilidade na qual, concomitantemente aos processos de reprodução laboratorial, ocorre intenso desenvolvimento biotecnológico, de alta tecnologia em laboratórios e de microscópios de grande magnitude, meios de cultivo e forte investimento no treinamento e no conhecimento do material reprodutivo humano; como aspectos interventores e fazedores dos processos desenvolvidos sobre óvulos, sêmen e embriões. O campo da reprodução, portanto, não diz respeito somente ao corpo de mulheres. Permitiu a entrada das práticas de tratamento também para os homens com problemas de infertilidade ou de infecundidade, termo mais apropriado para as relações homoafetivas. Estabelece-se, assim, uma vasta dinâmica em que o uso de gametas, os diagnósticos sobre embriões e sua utilização para fins de pesquisa,as intervenções da indústria terapêutica, a vasta difusão do uso de hormônios e de novos meios de cultivo formam importantes processos globais na ordem reprodutiva.Essas práticas constroem valores que são analisados neste texto, focando-se os desafios interpostos à ética do cuidado, às perguntas sobre adoção de bebês versus as decisões conflitivas por reprodução assistida, a ordem do desejo e os desafios aos processos de filiação nas diversas conjugalidades.Descargas
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