Políticas Editoriais
Ciência Aberta
A Revista Pistis & Praxis está comprometida com a perspectiva da ciência aberta, ou seja, com o movimento de “disponibilidade e acesso gratuito por qualquer pessoa aos resultados de pesquisa científicas e demais recursos informacionais, acadêmicos e educacionais” que se baseia sobretudo “na premissa de que o conhecimento é um bem público e, portanto, deve estar disponível a todos” (USP). Em virtude desse panorama, adota as políticas de acesso aberto do DOAJ e as políticas de ética e boas práticas do COPE. Nesse sentido, ainda:
- a) aceita textos inéditos disponibilizados em forma de preprint desde que, do momento da publicação do preprint, o texto tenha sido alterado seja em resposta aos pareceres e comentários recebidos, seja por iniciativa do autor;
- b) recomenda o depósito de dados de pesquisa em repositórios de acesso aberto (como, por exemplo, o SciElo Preprints; veja mais em Política de Dados Abertos);
- c) recomenda o anexo de todos os documentos utilizados para a elaboração da pesquisa em virtude de uma melhor avaliação por parte dos pareceristas;
- d) publica o nome do editor responsável a cada volume; e
- e) avalia a possibilidade de tornar pública a lista de pareceristas, bem como os próprios pareceres elaborados durante os processos de avaliação, quando acordado entre todas as partes.
Dados Abertos
Os autores são incentivados a disponibilizar os dados de suas pesquisas em repositórios de dados abertos, permitindo acesso, uso, modificação e compartilhamento por qualquer pessoa. Essa prática fortalece a integridade científica, promove a reprodutibilidade, evita retrabalho e estimula a colaboração. Quando exigido pelo periódico, os dados devem ser depositados em repositórios adequados e acessíveis ao público.
Política de ética e boas práticas
A Pistis & Praxis adere as políticas do COPE e do Guia de Boas Práticas da SciElo. Deste modo, cabe, portanto:
- ao editor-chefe e demais editores:
- a atualização, sempre que necessário, da política editorial;
- o acompanhamento dos processos de avaliação;
- a seleção dos pareceristas externos;
- a tomada de decisão em relação a publicação do manuscrito;
- a atuação transparente e imparcial;
- a garantia da confidencialidade durante o processo editorial;
- a garantia de que a Revista não faz distinção de natureza, identidade, gênero ou posicionamento político em nenhuma instância (ver: Sager);
- declarar e gerenciar conflitos de interesse; e
- cooperar em investigações de más condutas.
- aos pareceristas:
- contribuir para as decisões editoriais;
- cumprir os prazos estabelecidos;
- manter a confidencialidade dos manuscritos e não os utilizar em verificadores de plágio ou verificadores de uso inteligência artificial;
- não utilizar inteligência artificial generativa para gerar/realizar pareceres;
- emitir pareceres claros, objetivos e devidamente fundamentados; e
- declarar possíveis conflitos de interesse.
- aos autores:
- seguir as normas da revista;
- zelar pela correspondência com os editores;
- garantir a originalidade dos manuscritos, evitando o plágio e autoplágio;
- caso o artigo submetido tenha sido feito a partir de uma tese de doutorado ou pós-doutorado, informar o editor-chefe e inserir a seguinte nota no artigo "Este artigo é fruto da tese de doutorado “____”, apresentada em XX/XX/XXXX ao Programa de Pós-Graduação em ____ da Universidade _____. Disponível em: . Acesso em: DD mês. ANO”. Mesmo com a nota, em casos de alto índice de semelhança, será solicitada a edição parcial ou total do arquivo;
- realizar as alterações solicitadas no processo de editoração de arquivo;
- evitar a prática de submissões múltiplas e publicações duplicadas, pois são atitudes antiéticas e não permitidas. Isso inclui versões alteradas de trabalhos já publicados. Exceções são aceitas em casos como resumos em outro idioma, anais de congresso, teses e preprints;
- garantir a veracidade das fontes utilizadas e citá-las corretamente;
- definir claramente a autoria e as contribuições (conforme a taxonomia CRediT);
- declarar conflitos de interesse;
- declarar apoios financeiros; e
- corrigir erros relevantes após a publicação.
Política de Conflito de Interesses
Autores/as, Editores/as de seção e Pareceristas devem informar imediatamente o Editor-chefe caso identifiquem qualquer conflito de interesse — seja de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira — que possa comprometer a imparcialidade na avaliação de um manuscrito.
- Autores/as: devem declarar possíveis conflitos no momento da submissão do manuscrito.
- Editores/as de seção: devem declarar conflitos de interesse ao Editor-chefe antes da triagem (desk review) do manuscrito.
- Pareceristas: devem informar qualquer impedimento no campo "Conflito de Interesse" do formulário de avaliação, podendo, nesse momento, recusar a participação no processo.
Política de verificação de más práticas, infrações, erratas e retratação
Ainda de acordo com o COPE e a SciElo, a Revista poderá instaurar processos de verificação de más práticas e infrações e processos de publicação de errata e retratação de acordo com os seguintes critérios:
- Para más práticas e infrações:
- Quando há questionamento quanto à autoria: se estabelece contato com o autor correspondentes e, se necessário, com os demais. Em caso de impasse, contata-se instituições de afiliação dos autores ou de financiamento envolvidas;
- Quando há questionamento sobre os sujeitos envolvidos na pesquisa: o processo editorial requer que sejam apresentados antecedentes, como o parecer de um Comitê de Ética em Pesquisa. Permanecendo a dúvida, o editor-chefe entrará em contato com o autor.
- Em casos de plágio: o editor-chefe solicitará aos autores esclarecimentos. Uma vez não oferecidas, o editor-chefe contatará a instituição de afiliação dos autores ou de financiamento envolvidas. Comprovada a existência, o manuscrito será recusado. Em caso de similaridade menor, os autores serão solicitados a realizar a devida referência de modo que o processo de avaliação possa continuar. Em todas as decisões, também os pareceristas são comunicados (ver: COPE).
- Nos casos em que ficar comprovada a má conduta e o texto já estiver publicado, se fará necessária a publicação de uma retratação, ou seja, de documentado em que conste dados básicos (título, autor, biografia e resumo), motivo e justificativa, “mediante comunicação do autor ou editor ou outro agente autorizado” (ver: SciElo) e que será disponibilizada o mais rápido possível. Quando a conduta estiver relacionada a uma parte específica do texto, a equipe editorial, sob orientação do editor-chefe, poderá proceder com uma retratação parcial. Em nenhuma hipótese o texto será removido da Revista. Com a publicação da retratação, no entanto, passará a ser apresentado como “Artigo retratado”.
- Nos casos em que houver erros ou falhas que não configurarem má conduta, serão publicadas erratas (ver: SciElo), para correção, exclusão ou inclusão de informações (ver: SciElo).
Os demais casos serão avaliados de acordo com os guidelines mencionados por toda a equipe editorial, permanecendo reservada ao editor-chefe a decisão final.
Política de plágio e software de verificação de similaridade
Além da responsabilidade dos autores, presumida em relação a não existência de plágio, uma vez que a submissão de textos implica a concordância tácita com as políticas editoriais vigentes, a Revista também fará, por meio da Editora PUCPRESS, o uso do software Ithenticate para suas tomadas de decisões. Uma vez identificada a existência de plágio, o conselho editorial dará início aos procedimentos descritos para a seção de política de verificação de más práticas, infrações, erratas e retratação.
Política de uso de inteligência artificial
A Pistis & Praxis desaconselha o uso de inteligência artificial generativa (IA) na redação de manuscritos. Artigos escritos por IA e/ou com chatbots listados como coautores serão rejeitados. Nesse sentido, os autores se responsabilizam integralmente pela aplicação de ferramentas de IA em outras etapas, bem como em funções de apoio (por exemplo, correção, tradução e padronização). Autores que fizeram uso de IA como apoio deverão incluir uma declaração de uso, conforme o modelo abaixo:
"Para a elaboração deste trabalho, o(s) autor(es) utilizou(aram) a ferramenta/modelo/serviço [nome da ferramenta/modelo ou serviço], versão [número e/ou data], com o objetivo de [motivo específico]. Após o uso, o conteúdo foi revisado e editado pelo(s) autor(es) conforme os princípios científicos, sendo de total responsabilidade do(s) autor(es) o conteúdo final da publicação."
Aos editores, editores de seção, revisores e pareceristas, é proibido utilizar ferramentas de inteligência artificial generativa para redigir, auxiliar ou automatizar a elaboração de pareceres, bem como empregar identificadores de uso de IA para detectar a presença de conteúdo gerado por essas tecnologias durante qualquer etapa do processo de avaliação (desk review e peer review) e editorial. Essa restrição se baseia na falta de evidências quanto à precisão dessas ferramentas e nos riscos que representam aos direitos autorais.
Licença de uso, direitos autorais e política de privacidade
A partir do acesso aberto, a Revista Pistis & Praxis disponibiliza, imediata e gratuitamente, seus conteúdos para que qualquer usuário, com a devida referência, “leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou crie links para os textos completos dos artigos, transmita-os como dados para software ou use-os para qualquer outra finalidade legal.” Isto significa, portanto, a adoção da licença Creative Commons para sua coleção de periódicos científicos em acesso aberto, e define como padrão a adoção de licença do tipo atribuição (CC - BY) para seus conteúdos.