A educação ambiental e o novo conceito de fake green
DOI:
https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v10i2.23739Palavras-chave:
meio ambiente, sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, fake green, Greenwashing.Resumo
O presente trabalho apresenta uma análise da crise ambiental atual, com enfoque na importância da construção de uma racionalidade ambiental, baseada no pensamento de Enrique Leff Zimmerman, Doutor em Economia do Desenvolvimento, que defende a transdisciplinaridade para construção epistemológica ambiental capaz de criar uma gestão verdadeiramente sustentável dos recursos naturais. A metodologia adotada foi à pesquisa qualitativa. Utilizou-se também o método de abordagem dedutivo, partindo-se de temas gerais, como meio ambiente e sustentabilidade. Já no que diz respeito à técnica da pesquisa, foi empregado o procedimento técnico de pesquisa bibliográfica. E concluiu-se pela relativização do conceito de Desenvolvimento Sustentável, criando uma antítese a esse termo: o Fake Green, que aborda os malefícios silenciosos gerados pela precariedade desse modelo incompatível com realidade atual de degradação ao meio ambiente, num cenário forjado, retroalimentando um sistema produtivo predatório; tendo como resultado, um percentual ínfimo de contratos com a administração pública que adotam critérios de sustentabilidade e, na esfera privada, a perpetuação de relatórios ambientais de grandes empresas que estão em desacordo com a realidade do impacto ambiental em toda sua cadeia produtiva; sendo a educação ambiental o único instrumento eficaz para o combate ao Fake Green.
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