DIGESTIBILIDADE DE DIETAS PELETIZADAS E EXTRUSADAS PARA O PACU: QUANTIFICAÇÃO DO ÓXIDO DE CROMO
DOI:
https://doi.org/10.7213/academica.7712Keywords:
Óxido de cromo, Piaractus mesopotamicus, Absorção atômicaAbstract
O objetivo deste trabalho foi comparar o método de quantificação de óxido de cromo pelo método espectrofotometria de absorção visível e pelo método espectrofotometria de absorção atômica nas dietas e nas fezes de pacu para determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente de dietas extrusadas ou peletizadas. O ensaio de digestibilidade foi realizado com 180 pacus (69,6 ± 17,9 g). Os peixes foram alimentados com as dietas contendo 26% de proteína bruta e 4022,3 Kcal.kg-1 de energia, sendo um lote desta dieta peletizadas e outro extrusadas, acrescidas de 0,5% de Cr2O3 em sua formulação. Amostras dos ingredientes, dietas-teste e fezes foram analisadas quanto à sua composição bromatológica e energia bruta. A digestão das amostras foi realizada com ácido nítrico e ácido perclórico. As leituras em espectrofotômetro foram realizadas em densidade ótica de 350 ηm. As leituras realizadas em espectrofotômetro de absorção atômica com chama foi operado com taxa de fluxo de acetileno de 2,9 L.min-1, taxa de fluxo de ar de 13,5 L.min-1; altura do queimador de 16,2 mm; velocidade de fluxo de amostra de 5 mL.Min-1 e comprimento de onda do cromo de 357,9 nm. Pode-se inferir que ambos os métodos para quantificação aboratorial de óxido de cromo são sensíveis e confiáveis para utilização dos ensaios de digestibilidade com baixa concentração de óxido de cromo para o pacu. A taxa de recuperação do cromo pela espectrofotometria de absorção atômica teve os menores coeficientes de variação, sendo assim adotado como ideal para o estudo de coeficiente de digestibilidade da fração proteica e da energia em dietas peletizadas ou extrusadas.