ESTUDO DA QUALIDADE DE ÁGUA DE CORPO RECEPTOR DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS E DOMÉSTICOS
DOI:
https://doi.org/10.7213/cienciaanimal.v7i2.9840Palavras-chave:
Qualidade da Água, Poluição hídrica, AutodepuraçãoResumo
Foi realizada uma investigação ambiental de um corpo hídrico receptor de efluentes líquidos industriais e domésticos. Caracterizações físico-químicas e biológicas das águas residuárias e do curso hídrico permitiram inferir a autodepuração no córrego e os efeitos associados às poluições pontuais e difusas. Foram analisados parâmetros como pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (DBO5 ), demanda química de oxigênio (DQO), sólidos, e alguns metais pesados. O curso d’água analisado pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Barigüi, Região Metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná. Variações espaciais expressivas dos parâmetros monitorados foram observadas, atribuindo-as às fontes de poluição e aos processos de depuração. Por exemplo, foi constatada uma redução de 90% na concentração de DBO5 e de 21% de DQO ao longo do córrego. Os resultados foram confrontados com os parâmetros de águas brutas, indicados na Resolução CONAMA 357/05, os quais demonstraram que, por vezes, os dos efluentes ultrapassaram o limite estabelecido. Os estudos de caracterização do regime hidráulico do corpo d’água favoreceram a compreensão dos processos de diluição e aeração e permitiram a quantificação das cargas poluidoras de cada elemento analisado. Conclui-se que a capacidade de autodepuração do corpo hídrico se faz presente, embora não seja capaz de degradar toda a carga de poluição afluente. Sugere-se que a legislação atual seja revista, a fim de considerar que indicadores de poluição sejam quantificados em termos de carga poluidora ao invés de suas concentrações.Downloads
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Publicado
15-04-2009
Como Citar
1.
Nagalli A, Duarte Nemes P. ESTUDO DA QUALIDADE DE ÁGUA DE CORPO RECEPTOR DE EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS E DOMÉSTICOS. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de abril de 2009 [citado 22º de dezembro de 2024];7(2):131-44. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/9840
Edição
Seção
Artigo