Tratamento de úlcera indolente em equino

Autores

  • João Cardoso de Melo Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (ANCLIVEPA), São Paulo, SP
  • Bruno Fagundes Universidade Iguaçu (UNIG), Itaperuna, RJ
  • Vera Cardoso de Melo Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-4178.2018.162501

Palavras-chave:

Úlcera. Córnea. Oftalmologia. Equinos.

Resumo

O presente estudo objetiva relatar o tratamento de uma úlcera corneana indolente em equino, através do emprego associado de debridamento do tecido epitelial necrótico com broca de diamante e medicação tópica. Os sinais clínicos foram confirmados pelo exame com fluoresceína em strips. No dia 0, o cavalo foi anestesiado topicamente por cloridrato de proximetacaína 0,5% (Anestalcon®) e foi realizado o debridamento com uma broca de diamante manual (Algerbrush II®) de cabeça média. O tratamento medicamentoso envolveu a administração de soro autólogo refrigerado e colírios à base de moxifloxacino (Vigamox®) e de ácido hialurônico (Hyabak®), ambos de 4 em 4 horas, por 14 dias, com revisões nos dias 7 e 14, mantendo-se o animal confinado para evitar a ocorrência de possíveis traumas e complicações. Nas revisões, observou-se o progresso efetivo do tratamento, com avanço favorável da reepitelização da córnea como esperado no dia 7. No dia 14 a córnea já se encontrava completamente reepitelizada, possibilitando que se reputasse o tratamento como totalmente bem sucedido. Concluiu-se que a abordagem de tratamento empregada se demonstrou eficaz para a completa cicatrização da córnea e o fez de forma rápida, um objetivo a ser buscado particularmente quando o caso em questão envolve animais utilizados no desempenho de atividades laborais.   

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Publicado

05-10-2018

Como Citar

1.
Melo JC de, Fagundes B, Melo VC de. Tratamento de úlcera indolente em equino. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 5º de outubro de 2018 [citado 22º de dezembro de 2024];16(1):1-5. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/23684

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