Aspectos clínicos e anatomopatológicos de lesões ósseas secundárias a Pythium Insidiosum em equino

Autores

  • Paula Alessandra Di Filippo Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) http://orcid.org/0000-0001-9601-4471
  • Gabriela Bravim Lemos Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) http://orcid.org/0000-0003-2227-8970
  • Marcos Aurélio Dias Meireles Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
  • Ítalo dos Santos Coutinho Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
  • Francielli Pereira Gobbi Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) http://orcid.org/0000-0002-9620-1637
  • Ana Bárbara Freitas Rodrigues Godinho Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

DOI:

https://doi.org/10.7213/2596-2868.2020.18502

Palavras-chave:

Pitiose. Osteomielite. Cavalo.

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever e discutir os sinais clínicos, lesões macro e microscópicas, epidemiologia e métodos de diagnóstico de um caso de pitiose cutânea equina, com envolvimento ósseo e desfecho fatal. Um equino macho Mangalarga Marchador, 6 anos de idade, proveniente da região Norte Fluminense, apresentou ferida ulcerativa granulomatosa de aproximadamente 18 cm de diâmetro, localizada no terço médio do terceiro metacarpiano esquerdo (ME). Claudicação, edema, prurido, sinais de automutilação, exsudação serossanguinolenta e presença de material caseificado de cor branco-amarelada foram observados. Histopatologicamente foram verificadas reações granulomatosas eosinofílicas e neutrofílicas com abundante tecido fibrovascular, associadas à presença de hifas intralesionares. O exame radiográfico revelou extensa e desorganizada proliferação óssea, osteólise do 2º, 3º e 4 º ossos metacarpianos esquerdos e mineralização dos tecidos moles. A biópsia óssea revelou o envolvimento de Pythium insidiosum e o animal foi submetido à eutanásia após insucesso no tratamento. Feridas cutâneas de Pythium insidiosum localizadas nos membros de equinos podem desencadear lesões ósseas. O envolvimento do tecido ósseo favorece a permanência do agente no organismo e constitui um critério para estabelecer prognóstico desfavorável.

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Biografia do Autor

Paula Alessandra Di Filippo, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Professora Associada de Clínica Cirúrgica de Grandes Animais na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF - RJ.

Gabriela Bravim Lemos, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Mestranda em Ciência Animal

Marcos Aurélio Dias Meireles, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Doutorando em Ciência Animal

Ítalo dos Santos Coutinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Médico Veterinário

Francielli Pereira Gobbi, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Doutoranda em Ciência Animal

Ana Bárbara Freitas Rodrigues Godinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)

Professora Associada da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

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Publicado

15-01-2020

Como Citar

1.
Di Filippo PA, Lemos GB, Meireles MAD, Coutinho Ítalo dos S, Gobbi FP, Godinho ABFR. Aspectos clínicos e anatomopatológicos de lesões ósseas secundárias a Pythium Insidiosum em equino. Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 15º de janeiro de 2020 [citado 4º de novembro de 2024];18:1-7. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/25644

Edição

Seção

Relato de Caso

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